Na primeira versão da novela “Elas por Elas” (1982), as personagens que, no remake, se chamam Taís (Késia) e Lara (Deborah Secco), se chamavam Márcia e Wanda e, respectivamente, eram interpretadas por Eva Wilma e Sandra Bréa.
Tanto na obra original quanto na adaptação, as duas amigas de juventude enfrentam, na vida adulta, uma situação que pode ser considerada, no mínimo, inusitada. Relembre o que acontece no final:
“Elas por Elas”: história de Taís e Lara na primeira versão
Assim como no remake de “Elas por Elas”, a versão original da novela mostra logo no início que Márcia está casada com Átila (Mauro Mendonça), que morre ao lado de uma amante em um quarto de motel. A socialite faz de tudo para saber quem era a mulher que estava com seu marido na hora da morte, sem sequer imaginar que se tratava de Wanda.
Wanda, por sua vez, tampouco sabia que Átila era marido de sua amiga e fica chocada com a descoberta. As coisas ficam ainda mais complicadas quando Márcia contrata Mário Fofoca (Luis Gustavo) para solucionar o mistério. O detetive particular, no caso, é ninguém menos do que o irmão de Wanda.
Na reta final da primeira versão de “Elas por Elas”, Carlos (Herson Capri) – que virou Pedro (Alexandre Borges) no remake – fica sabendo que Wanda era a moça que estava com Átila no motel quando ele morreu, revela à secretária que sabe toda a verdade e diz que quer ajudá-la.
O segredo não demora para se espalhar e vai parar nos ouvidos de Mário Fofoca, que fica arrasado por não ter percebido antes que sua própria irmã era a amante do marido de Márcia.
Para evitar complicações, Wanda toma a iniciativa e decide contar à amiga que, sem saber, foi amante de seu marido. Márcia ouve a revelação sem ressentimentos, perdoa a jovem e diz que desistiu de se envolver com Mário por considerar que o irmão da amiga era puro demais para ela. No final, Wanda e Carlos terminam a novela juntos.