Priscila Fantin tomou a decisão de se afastar das novelas e tentar uma vida mais distante das câmeras nos últimos anos. Com a reprise de “Alma Gêmea” (2005) no “Vale a Pena Ver de Novo”, muita gente começou a se questionar o motivo para não ter aparecido mais em produções do gênero, desde “Haja Coração”, em 2016.
Por que Priscila Fantin se afastou das novelas?
A atriz começou sua carreira na Globo em “Malhação” (1999-01), conquistando um papel atrás do outro na Globo, atuando em “Esperança” (2002) e “Chocolate com Pimenta” (2003), antes mesmo de “Alma Gêmea”.
Depois da novela espírita, na qual foi protagonista, Priscila foi vista em tramas como “Sete Pecados” (2007), “Tempos Modernos” (2010), “Êta Mundo Bom” (2016) e “Haja Coração” (2016), sua última novela na Globo.

Desde então, Priscila só gravou a série “Rio Heroes” (2018), a “Dança dos Famosos”, quadro do “Domingão”, em 2023, e, mais recentemente, estreou em “Luz”, novela infantojuvenil produzida pela Netflix em parceria com a Floresta.
Priorizando outros projetos atualmente, Priscila explicou sua decisão à Quem. “O lugar de destaque nunca foi tão confortável para mim. Não gosto de ser o centro das atenções. Gosto mesmo de colaborar com o todo, mas, estando no centro, muitas vezes não conseguia fazer essas outras coisas”.
“Muito do seu tempo é tomado para o estar ali na frente das câmeras. Sentia falta de colocar a mão na massa e experimentar de tudo um pouco na arte. Me sinto mais confortável ficando nos bastidores. Eu sempre tentava ajudar um ator novato ou com dificuldade em entender o diretor. Adoro colaborar”.

Além de atuar, Priscila também se tornou agente de atores, como o seu marido, Bruno Lopes, com quem abriu uma empresa e produziu e dirigiu, pela primeira vez, um espetáculo, chamado de “Precisamos Falar de Amor sem Dizer Eu Te Amo”, recentemente performado em São Paulo.
Questionada sobre a decisão de abrir uma agência com o marido, onde cada um cuida das negociações do outro, a atriz explicou: “Quando a gente se conheceu, cada um tinha um agenciamento. Mas eu estava há alguns anos questionando essa parte. É difícil falarem por nós exatamente do jeito que queremos falar com os nossos clientes”.

“Depois de um mal-entendido em um trabalho, a gente decidiu abrir a agência. Agora um cuida da agenda do outro, orçamentos e tal. Eu já estava também, cada vez mais, preferindo ficar por trás das câmeras que na frente delas”.