Onde foram gravadas as cenas da novela “Alma Gêmea”? Equipe grande ajudou na cenografia

“Alma Gêmea” (2005) voltou às telinhas da Globo no “Vale a Pena Ver de Novo” e gerou curiosidade no público: afinal, onde foram gravadas as cenas da novela? Com comunidade indígena muito presente na vida de Serena (Priscila Fantin), a emissora precisou improvisar a construção de uma aldeia e escolheu algumas cidades para ambientar a história.

“Alma Gêmea”: onde foi gravada a novela da Globo?

Para trazer uma cultura indígena para a novela, o elenco passou por preparação intensa nos bastidores, chegando a participar de várias palestras com antropólogo e professor da Fundação Getúlio Vargas, além de visitarem locais que pudessem ajudar diretamente na construção de seus respectivos personagens em “Alma Gêmea”.

As cenas de Serena (Priscila Fantin) na comunidade indígena – incluindo seu nascimento, a morte da mãe, seu crescimento, a invasão e destruição da aldeia, até a partida para São Paulo – foram gravadas em Bonito (Mato Grosso do Sul), Carrancas (Minas Gerais) e o bairro de Camorim (zona oeste do Rio de Janeiro).

Divulgação/Globo

De acordo com o Memória Globo, em Bonito, a produção de 70 profissionais precisou da ajuda de bombeiros, militares do Exército e uma equipe de rapel para transportar os equipamentos. “Alma Gêmea” também contou com o uso de efeitos 3D de alta tecnologia.

O recurso foi usado, por exemplo, na passagem de Luna (Liliana Castro), além das rosas que saem do livro, já no primeiro capítulo. Já no bairro de Camorim, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi construída uma aldeia cenográfica de palha e madeira, com 13 ocas no total.

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Pedaços da aldeia também foram usados nas gravações em Bonito e em Carrancas. Ambientada nas décadas de 1920 e 1940, “Alma Gêmea” também filmou em São Paulo, com cenas de Serena passando por locais históricos da cidade, como a Estação Júlio Prestes, a Pinacoteca do Estado, o Museu do Ipiranga, Catedral da Sé e Vila dos Ingleses.

Na Central Globo de Produção (Projac), a equipe construiu a cidade de Roseiral, inspirada também em São Paulo e no Rio de Janeiro, na época em que se passa a história de amor que ultrapassa a morte. As cidades do interior da capital paulista serviram de referência, já que Walcyr Carrasco, autor da novela, nasceu em Bernardino de Campos.

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Municípios do Paraná, como Castro, Morretes, Antonina e Lapa também foram usados na construção de Roseiral, área estimada em nove mil metros quadrados, onde ficava a casa de Rafael (Eduardo Moscovis) e Agnes (Elizabeth Savala), todos os estabelecimentos comerciais e a estufa, que trouxe um novo desafio à produção na conservação das rosas.