Com estreia prevista o dia 22 de agosto, “Mar do Sertão” será a nova novela das 18h da TV Globo. Escrita por Mário Teixeira, a novela será uma fábula contemporânea sobre o amor e as dificuldades do sertão nordestino.
Situada em uma cidade fictícia, com direito a uma geográfia inventada, a história dará um aspecto lúdico, ressaltando problemas reais de uma forma leve e difereta. Entenda sobre o que a trama será!
Sobre o que é “Mar do Sertão”?
Nova novela das 18h da Globo, “Mar do Sertão” entra no lugar de “Além da Ilusão”, trazendo como história central o triângulo amoroso entre Zé Paulino (Sérgio Guizé), Candoca (Isadora Cruz) e Tertulinho (Renato Góes).
No entanto, muito além do romance, a história abordará problemas sociais com um aspecto lúdico e fabular, sendo carregada por um roteiro leve e divertido – que ainda assim apontará grandes dificuldades existentes.
“É uma história regional, de fato, ambientada no interior do Brasil, em um Brasil profundo, mas que ao mesmo tempo está dentro de todos nós”, analisou Allan Fiterman, diretor artístico da novela, durante a coletiva de impresa, que contou com a presença do Zappeando.
Ambientada em uma cidade inventada, Canta Pedra, toda a paisagem foi completamente criada pela produção da novela, buscando deixar o lugar o mais mágico possível, com diversos cenários.
“Fomos para Alagoas, Piranhas, Vale do Catimbau, em Pernambuco e conseguimos gravar uma sequência de cenas que vão até o capítulo sessenta”, revelou o diretor.
Parte do elenco da trama, José de Abreu ficou encantado com o universo criado por “Mar do Sertão” – um dos motivos que o fez aceitar o convite para a novela.
“O que mais me encanta nessa novela, é uma coisa de você criar uma cidade que não existe e trazer essa realidade tão pequena de uma cidadezinha de forma universal”, afirmou o ator na coletiva.
“É uma realidade criada, fantasiosa. Me lembra muito aqueles novelões de Dias Gomes e Aguinaldo Silva”, opinou José de Abreu.
De volta ao papel de um Coronel, na trama, ele será Tertúlio, o responsável pelo único açude da região, que fornece água para todos os moradores de Pedra Cantada.
Para Mário Teixeira, o problema da água no sertão foi uma inspiração para a história de fundo da produção. “A água é uma questão para o mundo, principalmente, para o Nordeste. O Coronel detém o poder, porque ele é dono do açude que irriga a região toda. Um dos projetos do prefeito e do Zé Paulino, é construir um outro açude, além de um hospital e uma escola descente”, adiantou o autor sobre as problemáticas da novela.
Depois de sofrer um acidente e ser dado como morto, o personagem de Sérgio Guizé retornará para sua cidade natal e passará a lutar pelos direitos da população, indo contra a centralização do poder de Tertúlio.
Ao mesmo tempo, o prefeito Sabá Bodó (Welder Rodrigues), estará sedento por deixar sua marca na história local, planejando um grande feito para que as pessoas esqueçam suas atitudes corruptas.
Como consequência da falta de um dos recursos mais preciosos para a humanidade, a história mostrará a sofrida vida de Timbó (Enrique Diaz) e sua família. Apesar de viverem de forma miserável, no sertão árido, o personagem manterá uma leveza na trama.
“O Timbó e a Tereza [Clarisse Pinheiro], eles terão um lugar que, teoricamente, é o mais seco do sertão e é o lugar mais lúdico ao mesmo tempo (…) É lindo e a gente buscou retratar da melhor forma possível”, ainda revelou Allan.
Para Mário e o diretor artístico, desde o início da trama, os dois tiveram um único objetivo audacioso: “Traçar um microcosmos do país, uma geografia inventada, escrever essa fantasia que pode ser um retrato da realidade”, confessou o autor.