Sofrer por amor é algo comum e que pode acontecer a qualquer fase da vida. Contudo, quando esse sentimento se torna algo mais forte e avassalador, pode ser um sinal de que é preciso buscar ajuda. É o que acontece com Heloísa, personagem de Giulia Gam em “Mulheres Apaixonadas”.
Na trama, que está de volta no “Vale a Pena Ver de Novo”, na Globo, ela vive um ciúme doentio pelo marido, Sérgio (Marcello Antony), e decide procurar apoio em um grupo chamado Mulheres Que Amam Demais (MADA), encontrando pessoas que sofrem com o mesmo problema e querem recuperar a integridade novamente. O que você talvez não saiba é que o grupo existe de verdade.
Grupo MADA existe: o que é?
O MADA, ou Mulheres que Amam Demais Anônimas, é uma irmandade de mulheres baseada no livro “Mulheres que Amam Demais”, de Robin Norwood, e adaptada do programa de recuperação de 12 Passos e 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos (A.A.).
Criado em 1994, no bairro dos Jardins, em São Paulo, o grupo é composto por mulheres que compartilham suas experiências em busca de resolver problemas em comum e ajudar outras participantes a se recuperarem da dependência de outras pessoas.
De acordo com o site oficial, o único requisito para se tornar membro do MADA “é o desejo de evitar relacionamentos destrutivos”, uma vez que não há taxas nem necessidade de inscrição para participar dos encontros, que acontecem de forma online ou presencial em diversos estados do Brasil, assim como em outros países, como Venezuela, Bolívia e Portugal.
“MADA não presta serviços profissionais e não é filiado a nenhuma religião ou organização, não entra em controvérsias, não apoia e nem se opõe a nenhuma causa”, alerta a descrição da irmandade.
“As integrantes do Grupo MADA compartilham o significado de participar de uma reunião pela primeira vez. Todas nós passamos por isto e compreendemos o que a recém-chegada está sentindo.”
Vale ressaltar, ainda, que a irmandade não recebe apenas pessoas com problemas de relacionamentos afetivos e sexuais, mas sim qualquer tipo de relação destrutiva, seja com pais, familiares, amigos, colegas de trabalho, filhos, etc.
Além disso, uma das condições para fazer parte da comunidade é a privacidade e o sigilo das pessoas que frequentam.