Gisela Reimann aparece em “Pantanal” após 32 anos e comemora: “Fiquei sem palavras”

Em cenas que começaram a ir ao ar a partir do capítulo de segunda-feira (8), Gisela Reimann, da primeira versão de “Pantanal”, na extinta Manchete, retomou um papel na trama pantaneira como mãe de Érica (Marcela Fetter), sua personagem em 1990, revelando ter ficado emocionada com a oportunidade de estar presente no remake. “Fiquei sem palavras de tão feliz!”, garantiu a atriz.

Gisela Reimann comemora papel no remake de “Pantanal”

Na primeira versão da novela, Gisela deu vida para a própria Érica, jornalista que se envolve com Zé Lucas, na época interpretado por Paulo Gorgulho. Por conta da diferença de idade, já que 32 anos se passaram, a atriz voltou como mãe de sua personagem.

“Encarei como uma homenagem, é uma alegria imensa poder voltar a fazer ‘Pantanal’, uma obra que me marcou a vida inteira, minha primeira novela”, comemorou a atriz, que atua ao lado de Dan Stulbach, o Ibraim, pai de Érica na ficção. Em 1990, o papel de Ingrid não existia.

Ingrid (Gisela Reimann), José Lucas (Irandhir Santos), Érica (Marcela Fetter) e Ibraim (Dan Stulbach)
Globo/João Miguel Júnior

“Retornar, principalmente como a Ingrid, mãe da Érica, uma personagem que não existia na primeira versão, é um marco para mim. Assim como foi um marco viver a Érica há mais de 30 anos. Lembranças que me marcaram a vida inteira. Cheguei à novela ‘Pantanal’ quando ela estava no auge do sucesso, só se falava nisso”.

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A atriz afirmou ter ficado “em estado de choque” durante as gravações da primeira versão. “Foi um sonho. Quando cheguei ao Pantanal, a natureza me encantou e fiquei deslumbrada, diria que até mesmo em estado de choque. Falo até hoje para todo mundo que é o lugar mais lindo que eu já fui”.

Ingrid (Gisela Reimann) e Ibraim (Dan Stulbach) em
Globo/João Miguel Júnior

Ao contrário da impressão que pode ter causado no público, Gisela garante que Ingrid não é vilã como Ibraim. “A Ingrid é uma mulher muito rica, que vive de aparências. Na relação com a Érica existe um confronto porque a filha contesta muitas coisas, principalmente as atitudes do pai. Ela não é má, mas se divide entre o amor da filha e o que ela dá importância, que são as aparências, a imagem e o nome da família”.

No remake, Gisela gravou em ambiente interno, mas garante que foi ótimo. “Gravamos em uma mansão e isso foi importante pra eu encarnar a personagem. Quando você entra na locação e veste o figurino, a personagem vai chegando. A minha relação com a Marcela Fetter foi ótima, na primeira cena já estava me sentindo a mãe dela”.

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