História real do documentário “A Garota da Foto” deixou o público chocado: está na Netflix

Apostando em conteúdos originais, a Netflix conquistou os assinantes da plataforma com mais um documentário sobre crime real. O nome da vez é “A Garota da Foto”, que aborda a misteriosa morte de uma jovem mãe e o subsequente sequestro de seu filho — situação que abre uma pesquisa de décadas sobre a verdadeira identidade da mulher e o assassino fugitivo federal no centro de tudo.

Mesmo com a história pesada e triste, a produção entrou para o Top 10 do streaming em diversos países, incluindo o Brasil. Curioso para saber mais sobre a trama real? Reunimos os detalhes mais importantes sobre o caso abaixo.

Qual a história do documentário “A Garota da Foto”?

Documentário
Divulgação/Netflix

“A Garota da Foto” começa com um crime brutal ocorrido em 1990. Na ocasião, um homem que atendia por Clarence Hughes identificou a sua mulher, Tonya Hughes, como morta em um hospital. Mas o falecimento desencadeou uma série de descobertas: a moça já era conhecida como Sharon Marshall (outro pseudônimo), mas, na verdade, seu nome verdadeiro era Suzanne Marie Sevakis. Para entender a história, é preciso voltar no tempo.

Suzanne Marie Sevakis nasceu em setembro de 1969. Em 1974, quando ainda não tinha completado cinco anos, ela foi sequestrada por Franklin Floyd, segundo marido de sua mãe, e levada para longe da família. Na época, sua mãe estava presa por passar um cheque sem fundo — e suas irmãs foram colocadas em um orfanato pelo próprio padrasto.

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A partir de então, Floyd mudou o seu nome para Warren Marshall, o nome de Suzanne para Sharon Marshall e fingiu ser seu pai. Durante esse período, por frequentar a escola, os amigos da menina sabiam que Floyd era bem estranho, mas nunca questionaram a paternidade do homem. O que eles não sabiam era que a menina era abusada sexualmente dentro da própria casa — situação que acontecia até quando os seus amigos estavam no local.

Quando Sharon se formou no ensino médio, a dupla se mudou novamente. Desta vez, eles se casaram com os nomes Tonya e Clearence Hughes. Na ocasião, a adolescente estava grávida e trabalhava obrigatoriamente como dançarina em uma boate.

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Poucos anos após dar à luz Michael, com quem tinha um belo relacionamento como mãe, Tonya/Sharon foi assassinada. Quando foi comprovado que Franklin Floyd não tinha condições de cuidar do garoto, Michael foi para um lar adotivo — o que não foi bem aceito pelo “pai”. Furioso, o homem sequestrou a criança na escola, fugiu com ela, e a matou.

Após muita procura, a polícia encontrou Floyd e descobriu seus pseudônimos. Neste meio tempo, em 1995, ele ainda foi acusado de matar Cheryl Ann Comesso, uma amiga de Sharon que também trabalhava na boate. Ligando os pontos e encontrando provas na casa e no carro do assassino — que incluíam fotos das mulheres mortas —, as autoridades também descobriram que ele era o responsável pelas mortes de Suzanne e de Michael.

Somente quase 20 anos depois, em 2014, Floyd confessou os crimes ao FBI e disse aos agentes o verdadeiro nome e a história de Suzanne — que até então era apenas conhecida como Sharon e Tonya.

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