Emma Stone defendeu as cenas quentes explícitas no filme “Pobres Criaturas” (“Poor Things”), que estreia nos cinemas brasileiros em 25 de janeiro, com Mark Ruffalo também no papel de protagonista. Indo contra declaração do ator, que sentiu desconforto no set, a atriz garante que as sequências são necessárias.
Emma Stone defende cenas polêmicas de “Pobres Criaturas”
Em “Pobres Criaturas”, Emma Stone interpreta Bella, uma mulher que é trazida de volta à vida por um cientista pouco convencional, que usa o cérebro do filho dela, que ainda não nasceu, para concluir o procedimento.
A protagonista passa por um despertar para a vida e também sexual. “Bella é completamente livre e sem vergonha do próprio corpo”, declarou a atriz responsável pelo papel, em entrevista à Radio 4, da BBC.
“A ideia é ser fiel à experiência de Bella. Isso representa grande parte da experiência e do crescimento dela, como me parece acontecer para a maioria das pessoas na vida”, defendeu ainda Emma.
O filme atraiu a atenção pelas cenas de nudez e sexo. “Eu vejo este apenas com um entre muitos aspectos da vida dela — há também as descobertas sobre comida, filosofia, viagens e dança. O sexo é um outro aspecto”, acrescentou a atriz.
“Bella é completamente livre e sem vergonha do corpo. Ela não sabe ficar envergonhada, não tenta encobrir as coisas e mergulha na experiência completa em todos os aspectos”.
“Então o filme não poderia fugir disso ou cortar esse aspecto da vida dela porque a nossa sociedade funciona de uma maneira específica… Isso pareceria uma falta de honestidade sobre quem é Bella”, analisou também.
“Não sou uma pessoa que só quer ficar nua o tempo todo, mas sou alguém que quer honrar a personagem da forma mais completa possível. Isso faz parte da jornada de Bella”.
O que Mark Ruffalo falou sobre “Pobres Criaturas”
Mark Ruffalo confessou seu desconforto durante uma conversa com Robert Downey Jr. para a Variety. “Você está completamente nu e se entregando de uma maneira que, novamente, não foi gratuita, mas foi muito…”, comentou Robert.
“Crua”, interrompeu Mark, que foi questionado: “Como foi isso? É assim mesmo que você se entrega?”. “Eu não sei, Robert. “Eu estava tipo, ‘Preciso mesmo fazer isso?’ Tudo o que eu ouço é, ‘Ninguém quer ver sua bunda velha. Talvez você não devesse mais fazer filmes assim'”.
“Quero dizer, é minha parte menos favorita disso, mas também vi como uma extensão da comédia física que já estávamos encontrando. Então foi apenas outra maneira de contar a história”, opinou o ator.