Os 7 melhores filmes de Brian De Palma

Brian de Palma é um célebre diretor nascido em New Jersey, Estados Unidos, que iniciou sua carreira em Hollywood no fim dos anos 60. Seus filmes são dominados pela temática policial, carregados de mistério, e uma característica comum aos personagens do diretor é a profundidade psicológica, que ajuda a construir a atmosfera obscura no qual eles se inserem. Nem as poucas comédias que De Palma dirigiu escapam dessa faceta dramática. E, sim, ele tentou imitar Alfred Hitchcock mais de uma vez.

Conhecido por falar de temas como a paranoia, loucura ou um medo quase patológico, Brian De Palma é um dos diretores mais renomados do cinema. A seguir, relembre 7 de seus maiores filmes.

“Um Tiro na Noite” (1981)

Um dos filmes menos conhecidos da lista, “Um Tiro na Noite” conta a história de Jack Terry (John Travolta), um sonoplasta que, em meio a um trabalho de campo, grava um estouro de pneu. Na verdade, ele registrou o som de um tiro, que provocou a morte do governador George McRyan, apontado pelas pesquisas como o futuro presidente do país. Para tentar entender o que realmente aconteceu, ele conta com a ajuda de Sally Bedina (Nancy Allen), que estava no carro no momento do acidente.

“Vestida Para Matar” (1980)

O suspense perturbador gira em torno da morte de Kate Miller (Angie Dickinson), uma mulher sexualmente frustrada com problemas psicológicos. Uma das testemunhas do crime é a prostituta Liz Blake (Nancy Allen), que não só pode ser a próxima vítima como acaba sendo acusada de matar Kate, pois suas impressões digitais são as únicas encontradas na arma do crime, uma navalha. Como em vários de seus filmes, Brian De Palma faz discretas referências à obra de Alfred Hitchcock, e muitos relacionaram “Vestida Para Matar” com o clássico “Psicose”, de 1960.

“A Fogueira das Vaidades” (1991)

A comédia dramática conta a história de Sherman McCoy (Tom Hanks), um corretor de Wall Street que vê sua vida desmoronar depois de acidentalmente atropelar um negro, ao lado de sua amante, Maria Ruskin (Mellanie Griffith). Quem se aproveita da situação é o jornalista Peter Fallow (Bruce Willis), que começa a se destacar ao relatar o caso.

“Missão Impossível” (1996)

Brian De Palma dirigiu o primeiro “Missão Impossível”, que posteriormente ganhou quatro continuações, e ditou a fórmula do que veio a se tornar uma referência nos filmes de espionagem. O filme sobre Ethan Hunt (Tom Cruise), um agente que busca descobrir quem armou uma cilada para seu grupo, foi o maior sucesso no ano de seu lançamento. Embora o estilo do diretor tenha ficado mais sutil neste filme, o mistério e a dramaticidade contribuíram para empolgar o espectador.

“Os Intocáveis” (1987)

Um dos filmes mais famosos sobre os gângsters americanos. “Os Intocáveis” mostra o reinado de Al Capone (Robert De Niro) em Chicago, nos anos 30, quando um agente federal, Eliot Ness (Kevin Costner), decide persegui-lo com a ajuda do policial Jim Malone (Sean Connery). Embora tenha ficado fora da lista de indicados ao Melhor Filme no Oscar de 1988, o filme se tornou um clássico do suspense, e rendeu a Sean Connery a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante.

“Carrie, A Estranha” (1977)

Baseado no primeiro livro de Stephen King, o filme conta a história de Carrie, uma adolescente tímida e reprimida pela mãe, que tinha vários problemas psicológicos. Por ser tão ridicularizada pelas colegas, Carrie desenvolve uma habilidade psíquica que faz com que ela se vingue de todos que a maltrataram, e ela descobre isso no baile de formatura, quando Chris Hargenson (Nancy Allen) a coloca em uma armadilha, humilhando-a na frente de todos. Esta cena, em especial, tornou-se uma das mais famosas do cinema.

“Scarface” (1983)

O remake do filme de 1932, com Al Pacino como protagonista, mostra o icônico criminoso cubano Tony Montana, que entra em decadência pelo uso excessivo de drogas. O filme é um retrato da Miami dos anos 80, dominada pelo narcotráfico, e também se tornou um clássico. Mostrar este universo foi surpreendente para a época. Embora o filme tenha sido bastante elogiado, especialmente pela atuação de Al Pacino, não recebeu nenhuma indicação ao Oscar.