O gênero de ficção científica geralmente envolve filmes de catástrofes mundiais. Os efeitos especiais e um enredo cativante podem render grandes sucessos, mas também não é difícil exagerar na dose.
A destruição em massa costuma atrair o público, seja por um desastre natural ou por fenômenos paranormais. No fim, o gênero não passa de um grande clichê, que pode ser bem articulado e se esforçar em um roteiro original, ou ser cansativo e desconexo.
Confira a seguir os 6 piores filmes de catástrofes do cinema.
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“Presságio”
Quando uma cápsula do tempo em uma escola é aberta depois de 50 anos, o menino Caleb Koestler (Chandler Canterbury) encontra um papel cheio de números. Seu pai, o professor John Koestler (Nicolas Cage), descobre que os números são premonições de datas e número de mortes das principais tragédias que o mundo viveu nos últimos anos. A partir disso, ele busca evitar as próximas datas que estão no papel.
A ideia é boa, mas o filme se perde completamente a partir da metade. As explicações que surgem, com direito a extraterrestres e um final absurdo de tão ruim, fazem com que todo o potencial de um bom filme de ficção científica vá por água abaixo.
“2012”
O filme mostra a premonição do calendário Maia de que o mundo iria acabar em 21/12/2012. As autoridades mundiais buscam construir projetos para tentar salvar a humanidade, porém a catástrofe ocorre antes do previsto. Enquanto isso, Jackson Curtis (John Cusack) é um homem divorciado e pai de dois filhos. Quando ele descobre que o fim do mundo está próximo, ele tenta ao máximo salvar sua família.
As cenas de ação são interessantes, com grandes cenários mundiais sendo destruídos, mas a história dos personagens não consegue cativar o público. Assim,acaba caindo no perigo dos filmes de catástrofe, que é juntar uma porção de cenas de desastres sem uma trama por trás.
“Armageddon”
Quando a Nasa descobre que um asteroide irá se chocar com a Terra, um grupo de astronautas é enviado para tentar destrui-lo com uma bomba nuclear, detonada por um controle remoto. O líder da missão é Harry Stamper (Bruce Willis), um perfurador de petróleo, que convoca uma equipe fora dos padrões para acompanhá-lo.
Muitas explosões e pouco sentido definem bem “Armageddon”. Mais um que privilegia as cenas de ação e deixa os personagens em segundo plano.
“O Apocalipse”
No meio de uma crise familiar, o piloto de avião Rayford Steele (Nicolas Cage) marca uma viagem no dia do aniversário de sua filha, Chloe Steele (Cassi Thomson), deixando-a decepcionada. No meio da viagem, ele percebe que as pessoas estão desaparecendo, como proferido pela Bíblia, no dia do Juízo Final.
Embora filmes com temas religiosos sejam, de certa forma, populares, “O Apocalipse” não agradou. Os efeitos especiais são ruins, o andamento não tem sentido e o filme não desenvolve detalhes que poderiam ser interessantes.
“Impacto Profundo”
O jovem astrônomo Leo Biederman (Elijah Wood) descobre que um cometa imenso está na direção da Terra, podendo causar vários fenômenos de destruição no mundo todo. Quando o governo americano, com o Presidente Beck (Morgan Freeman), é avisado do problema, envia astronautas para exterminar o cometa no espaço.
Diferente de “Armageddon”, “Impacto Profundo” tem uma história mais bem estruturada. Porém, as relações entre os personagens são muito superficiais, sem muito destaque.
“Fim dos Tempos”
O professor Elliot Moore (Mark Wahlberg) e sua esposa, Alma (Zooey Deschanel), atravessam uma crise no casamento quando uma série de mortes, sem explicação, começa a acontecer na cidade. A causa é uma toxina, que se espalha no ar e mexe com o cérebro humano, induzindo o suicídio. O casal busca refúgio em uma fazenda na Pensilvânia, mas descobrem que fugir é inevitável.
As cenas das mortes que acontecem repentinamente são banais, fogem do suspense que o gênero deveria mostrar. O filme guarda uma expectativa incessante por ação, mas todas as explicações e reviravoltas são exatamente o que o espectador já esperava.