O que significa Ohana no live-action de “Lilo & Stitch”? Diretor explica mudança

Diretor de “Lilo & Stitch” mudou o destino da “Ohana” na versão live-action do filme da Disney

A versão live-action de “Lilo & Stitch”, um dos lançamentos mais promissores de 2025, reacendeu uma discussão em torno do verdadeiro significado de “Ohana”. A palavra corresponde, sobretudo, à família, mas uma decisão do diretor, Dean Fleischer Camp, desagradou os fãs, que criticaram reviravolta nas redes sociais.

Entenda!

“Lilo & Stitch”: o que significa Ohana no live-action

No live-action de “Lilo & Stitch”, o conceito de “Ohana” mantém seu significado central e emocional que os fãs da animação original tanto amam. “Ohana significa família. E família significa nunca mais abandonar ou esquecer”, reforça a protagonista da história.

“Lilo & Stitch” (Crédito: © 2025 Disney Enterprises, Inc. )

Tradução da frase original em havaiano, “ʻOhana kaikaʻi ʻohana, ʻaʻole e haʻalele a poina”, “Ohana” representa a importância de construir e manter laços familiares fortes, sejam eles de sangue ou não, com apoio incondicional entre os envolvidos.

O termo apresenta-se como o laço inquebrável que une Lilo (Maia Kealoha), Nani (Sydney Agudong) e, posteriormente, Stitch e os outros experimentos de Jumba. No entanto, o live-action, em reviravolta inédita, optou por separá-los, já que a irmã mais velha se muda para San Diego para estudar biologia marinha.

Na animação, Lilo e Nani adotam Stitch oficialmente, quando, como resultado, começam uma nova vida juntos. O diretor, em contrapartida, defendeu a mudança para a Variety, argumentando que “bastante gente que critica isso nem assistiu ao filme e escreve coisas que estão claramente erradas”.

“Lilo & Stitch” (Crédito: © 2025 Disney Enterprises, Inc. )

Eventualmente, o roteirista Chris Kekaniokalani Bright, inspirado na cultura havaiana, sugeriu a criação de Tutu, que assume Lilo como hanai, um “termo cultural de adoção informal”. “Não é sobre sangue ou papelada, mas sobre amor e responsabilidade pela comunidade”, acrescentou o diretor.

“Acho que não dá pra agradar a todos com remakes. Você pisa em terreno sagrado, são filmes com os quais as pessoas cresceram”. A mudança, entretanto, também surgiu como forma de se afastar um pouco da história original.

“Não queríamos só refazer cada cena do filme antigo, apesar de o amarmos. Queríamos contar uma história honesta sobre perder tudo e seguir adiante. As pessoas ficam para trás, como diz a Nani, e é responsabilidade da comunidade garantir que elas não sejam esquecidas”.

A versão live-action de “Lilo & Stich” segue em cartaz nos cinemas.

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