Não bastasse a trama de “Verónica” ser sinistra o suficiente, tudo fica ainda mais tenebroso ao descobrir o que há por trás do filme. Afinal, “Verónica” é uma história real? Terror do mesmo diretor de “[REC]”, Paco Plaza, o filme da Netflix se baseia em casos registrados pela polícia espanhola no começo dos anos 90.
Conheça a história real de “Verónica”:
“Verónica”: história do filme

A história se passa em 1991 em Madrid, na Espanha, e começa quando uma adolescente chamada Verónica decide brincar com um tabuleiro Ouija junto das amigas. O objeto dela era conseguir se comunicar com o pai morto, mas ela acaba abrindo as portas para um outro espírito demoníaco, que coloca a vida de sua família em risco.
O filme foi descrito por muitos como um dos mais assustadores do gênero entre produções recentes e ganhou ainda a prequela “Irmã Morte”, que conta a história da freira que aparece em “Verónica”.
“Verónica” é uma história real?

A principal história por trás do roteiro de “Verónica” é a de Estefania Gutierrez, uma garota que morreu em 1992. Os relatórios policiais indicam que a garota morreu alguns meses depois de ter feito um uma “sessão espírita” improvisada, usando um tabuleiro Ouija, junto com outras meninas da escola.
Apesar de a exata causa da morte nunca ter sido esclarecida, os relatórios indicam que Estefânia começou a convulsionar e desenvolver comportamento paranoico, dizendo aos pais que havia uma figura sombria a perseguindo.
A adolescente acabou sendo internada em um hospital e sua saúde se deteriorou com o tempo, até que ela morreu. Os médicos nunca conseguiram diagnosticar exatamente que tipo de doença mental a adolescente tinha.
Caso real de “Verónica” assustou a polícia

Relatos do que aconteceu após a morte da menina tornam a situação ainda mais sombria e controversa. Alguns meses mais tarde, os pais de Estefania chamaram a polícia afirmando que estavam vendo vultos estranhos pela casa e sentindo mãos invisíveis os agarrando.
Segundo o relato, quando a polícia chegou à casa, começou a ouvir barulhos inexplicáveis e alguns dos profissionais disseram ter ouvido o som de pedras rolando no andar de cima, mas não havia ninguém lá. Além disso, outros policiais mencionaram uma foto de Estefania pegando fogo dentro do porta-retrato – cena que foi incluída no filme.
No longa, estas duas histórias, que aconteceram com meses de diferença, foram unidas em uma só, como se fosse um acontecimento em sequência.
Em entrevista ao “Newsweek“, o diretor do filme, Paco Plaza, comentou que o caso é muito popular na Espanha. Isso se deve especialmente ao fato de ter sido uma rara ocasião em que a polícia registrou algo paranormal em um relatório oficial. “Isso está escrito lá, tem um um selo da polícia, é impressionante”, comentou Plaza.
