Prestes a ser lançado, o filme “Angela”, que retrata a vida da socialite Angela Diniz, ganhou recentemente um trailer eletrizante. A moça, que foi assassinada em 1976 pelo marido, o empresário conhecido como Doca Street, chega às telas através de Isis Valverde – que já surgiu aproveitando a noite em busca de sua liberdade.
“Angela” ganha trailer: quem foi a socialite Angela Diniz
Com estreia prevista para 31 de agosto, “ Angela”, filme que reconta o caso do assassinato de Angela Diniz, acaba de ganha um trailer que já mostra a atriz Isis Valverde, escolhida para viver a socialite, se entregando ao perigoso romance com o empresário Raul “Doca” Fernandes do Amaral Street, mais conhecido como Doca Street – e como o assassino de Angela. Assista:
Criada “como uma princesa”, Angela Diniz foi uma mulher bastante popular em Minas Gerais, sua terra natal. Aos 15 anos, na festa de debutante, ela conheceu o primeiro marido, Milton Villas Boas, com quem se casou apenas alguns anos depois e teve três filhos. O casamento, no entanto, não durou e, buscando liberdade, a socialite pediu a separação.
Os próximos anos da vida de Angela foram então marcados por polêmicas. Por ter de dividir a guarda dos filhos com o ex-marido, ela chegou a “raptar” a filha para não a devolver e foi amante de um empreiteiro famoso chamado Tuca Mendes, que chegou a matar um caseiro por ela, alegando defesa da amante.
Festeira, ela se tornou uma personalidade muito conhecida, ganhando o apelido de Pantera de Minas. Logo, porém, ela decidiu se mudar para o Rio de Janeiro, onde passou a aproveitar a vida ainda mais intensamente – e acabou conhecendo Doca Street, por quem se apaixonaria e viveria uma paixão com final trágico.
Após se conhecerem em uma festa quando Doca ainda era comprometido, os dois se envolveram e passaram a viver juntos na casa de Angela conforme a então esposa do empresário descobriu que era traída. Ele, no entanto, era possessivo, e Angela começou a se cansar do controle exercido pelo marido.
Em 1976, enquanto o casal passava um final de ano no balneário de Búzios, no Rio de Janeiro, os dois se desentenderam por ciúmes em uma tarde após Angela beber muito. Em casa, os dois brigaram e, na manhã seguinte, a socialite pediu a separação – que Doca aceitou por um momento. Já na estrada indo embora do local, porém, ele decidiu voltar e pedir uma nova chance, mas não foi bem recebido por Angela e decidiu matá-la a tiros.
O assassinato de Angela Diniz foi bastante acompanhado pela mídia e, em entrevistas, Doca chegou a afirmar tê-la matado “por amor”. Três anos após o crime, ele foi condenado a dois anos de prisão, algo que gerou o movimento “quem ama não mata”. Após uma revisão do processo motivada pelas manifestações, a pena foi alterada para 15 anos em regime fechado. Posteriormente, ele obteve liberdade condicional e morreu em 2020 após sofrer uma parada cardíaca aos 86 anos.
