Confira cinco curiosidades sobre o filme “Relatos Selvagens”

O argentino Relatos Selvagens bateu recorde de bilheteria na Argentina e arranca aplausos e elogios onde é exibido. O filme tem como principal mérito narrar histórias (seis curtas, no caso) de selvageria humana que fazem qualquer ser humano – principalmente o urbanóide – se identificar. Seja contra o cidadãoz folgado do lado, contra o governo, o sistema errado: muitos já colocaram ou quiseram colocar seu lado selvagem para fora.  Embora não tenha levado o Oscar de melhor filme estrangeiro, é um das obras de destaque do final de 2014 e começo deste ano.

1 – Este é apenas o segundo longa metragem do diretor Damián Szifrán, que estreou com a boa comédia Tempo de Valentes, de 2005, que passou nos cinemas brasileiros e é fácil de ser encontrada.

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2 – O filme é produzido pelo cineasta Pedro Almodóvar e seu irmão, Agustín. Estas assinaturas já deram chancela ao filme antes das indicações e ainda ajudam em sua distribuição na Europa.

3 – A atriz Érica Rivas, que interpreta Romina, a noiva de “Até que a Morte Nos Separe”, foi casada com o ator Rodrigo de la Serna (“Diários de Motocicleta”) por 11 anos. O casal tem uma filha, Miranda de La Serna, de 14 anos. 

4 – Se você gosta de cinema argentino deve ter pensado quando viu a atriz Julieta Zylberberg, garçonete do segmento “As Ratas”, algo como “conheço esta atriz.”. Ela é uma personagem adolescente em “A Menina Santa”, de Lucrecia Martel. Josefina é a prima da protagonista e adere ao sexo anal para seguir virgem. O cinema de Lucrecia Martel é difícil, hermético e pesado, ás vezes. Mas de altíssima qualidade.

5 – “Relatos Selvagens” foi o único filme latino-americano a entrar para a competição oficial de Cannes.