Atrizes que se arrependeram de aparecer em filmes (vários são BEM famosos)

Existe arrependimento para tudo, mas ninguém iria imaginar que essas atrizes famosas se arrependeram de seus filmes, muitos deles sucessos de bilheteria e audiência, depois de ver o trabalho no ar. Os motivos vão desde desconforto no set até polêmicas sobre personagens do outro lado da tela. Confira!

Atrizes famosas que se arrependeram de filmes

Anna Kendrick

Anna Kendrick confessou ter se arrependido do papel como Jéssica na saga “Crepúsculo” (2008). Doze anos depois que o primeiro filme adolescente foi ao ar, se tornando um sucesso entre gerações de jovens, a atriz contou que não guarda recordações boas do período das gravações, que sentia vontade de matar o resto do elenco e que foi, nas palavras dela, “como viver um trauma”.

“O primeiro filme que filmamos em Portland, Oregon, estava tão frio e miserável”, declarou para a revista Vanity Fair. “Lembro que meu Converse estava completamente encharcado e com o sentimento de ‘Sabe, esse é realmente um ótimo grupo de pessoas e tenho certeza de que seríamos amigos em algum momento diferente, mas quero matar todo mundo’”.

Carrie Fisher

IMDB

Carrie Fisher morreu em 2016, aos 60 anos, mas certamente eternizou seu legado nos cinemas no papel de Princesa Leila em “Star Wars”. Só que, como atriz profissional, não carregou muito orgulho desse trabalho ao logo de sua vida, afirmando que preferia nunca ter feito o filme.

A revelação veio à tona durante uma entrevista da famosa para o “The Today Show”, em 2008, quando foi questionada se tinha consciência do sucesso como Princesa Leia. Sincera, Carrie respondeu dizendo que gostaria de “nunca ter feito isso”.

Anos mais tarde, quando voltou para a saga em “Star Wars: O Despertar da Força”, lançado em 2015, Carrie foi sincera ao afirmar para a revista Time que só aceitou o papel por motivos financeiros .”É difícil conseguir trabalho depois de 30 anos para as mulheres em Hollywood”.

Dakota Johnson

Protagonista do fenômeno que se tornou a saga “50 Tons de Cinza”, Dakota Johnson preferia não ter atuado no papel de Anastasia Steele e, quando o primeiro filme foi lançado, em 2015, afirmou que a participação teria arruinado sua vida amorosa e que teria proibido sua família de assistir as cenas quentes que gravou, consideradas por ela como “tediosas”.

Ao abrir o jogo com o Telegraph, Dakota resumiu o seu sentimento e afirmou ter sido levada para um caminho que não gostaria: “Até agora existem momentos em que penso ‘O que foi que eu fiz’?. Acho que a nudez nas cenas de sexo do filme são lindas e bem feitas. Mas não quero que minha família assista. Não gostaria de vê-los assistindo”.

Gwyneth Paltrow

“O Amor é Cego” (2001) é um dos filmes queridinhos por quem gosta de uma pegada bem ‘sessão da tarde’, mas o mesmo não vale para Gwyneth Paltrow, intérprete da Rosemary, que preferia esquecer que um dia fez o papel da garota que vive um amor às cegas nas telas de cinema. Na opinião de Gwyneth, o filme pode ser resumido por uma palavra: desastre.

A atriz teve que vestir uma cara de gordura para interpretar os dois estilos de sua personagem e não recebeu críticas agradáveis. “No primeiro dia em que experimentei o body, estava no Tribeca Grand e atravessei o saguão. Foi tão triste, tão perturbador. Ninguém faria contato visual comigo porque eu era obesa”, lamentou à revista W. “Eu me senti humilhada”.

Halle Berry

Halle Berry chegou a ganhar um Oscar pelo filme “A Última Ceia”, em 2002, voltando a aceitar um papel da mesma distribuidora três anos depois, quando fez “Mulher-Gato”. A decisão se revelou péssima e a atriz ganhou o Prêmio Razzie de Pior Atriz, por sua atuação no filme, quando decidiu se pronunciar.

No discurso de “agradecimento”, Halle detonou a Warner por ter acabado com sua carreira: “Sabe, tenho que agradecer a tantas pessoas, porque você não ganha um Razzie sem a ajuda de muitas pessoas … Em primeiro lugar, quero agradecer à Warner Bros. Obrigado por me colocar no grupo um pedaço de merda, filme horrível. Sabe, era exatamente o que minha carreira precisava, sabe? Eu estava no topo, e então a Mulher-Gato me jogou no fundo”.

Jessica Alba

“Quarteto Fantástico de 2007: Ascensão do Surfista Prateado” é um filme que Jessica Alba quer esquecer que fez parte. A experiência foi tão negativa para a atriz que ela chegou a pensar em parar de atuar e abandonar sua carreira para trás apenas para não ter outro papel parecido apesar do sucesso da saga.

O diretor chegou a questioná-la até sobre a forma que simulava o choro nas cenas: “O diretor disse, ‘Parece muito real. Parece muito doloroso. Você consegue ficar mais bonita quando chora? Chore muito, Jessica. Não faça isso com o seu rosto. Basta torná-lo plano”, contou para a Syfy.

Katherine Heigl

Katherine Heigl se arrepende de “Ligeiramente Grávidos”, gravado em 2007, que se tornou uma das comédias favoritas de fãs do gênero, mas certamente não para ela, que detestou a forma como sua personagem era vista pelo público, além de acusar o longa de ser “um pouco sexista”, em entrevista para a Vanity Fair.

“Pinta as mulheres como megeras, sem humor e tensas e os homens como caras amáveis, patetas e amantes da diversão. Exagerou nos personagens e eu tive dificuldade com isso em alguns dias. Por que ela está sendo uma desmancha-prazeres? Por que é assim que você retrata as mulheres?”.

Kristen Stewart

Eternamente lembrada por “Crepúsculo”, Kristen Stewart sempre reforçou como a franquia teve um impacto negativo em sua vida, não escondendo de ninguém que preferia não ter feito o papel de Bella Swan em 2008. A atriz chegou a dizer que aceitar a oportunidade foi “seu maior erro”.

“Eu odiava que os detalhes da minha vida estivessem sendo transformados em mercadoria e espalhados pelo mundo”, declarou ao Huffington Post, sobre a relação com Robert Pattinson, par amoroso dentro e fora de cena, que causou muita polêmica no mundo todo na época.

Megan Fox

Isso mesmo. Até Megan Fox, uma das principais estrelas de Hollywood, já demonstrou arrependimento por um filme famoso: “Tranformers” (2007). As gravações foram marcadas por tantos conflitos entre ela e o diretor, Michael Bay, que a atriz acabou sendo demitida por sua postura nos bastidores.

Hoje, Megan afirma que faria diferente, mas é direta sobre o filme ao dizer que foi o ponto mais baixo de sua vida, além de ter reclamado várias vezes sobre o fato de terem priorizado sua beleza para o papel, mas não seu talento, algo que a desagrada até hoje quando é questionada sobre o assunto.

Miley Cyrus

Miley Cyrus foi tão associada à imagem de Hannah Montana, que ganhou até filme e marcou sua estreia em Hollywood, acabando sem muitas lembranças positivas dessa oportunidade de trabalho com a Disney, que foi de 2006 até 2011, com o fim da série de mesmo nome.

Por causa de críticas do próprio público, Miley desenvolveu problemas de imagem corporal e passou por uma crise de identidade, além de ter sofrido com crises de ansiedade e pânico, com ondas de calor. “Isso foi enfiado na minha cabeça; ‘sem ser a Hannah Montana, ninguém se preocuparia com você'”, contou ao poadcast “Rock This with Allison Hagendorf”.

Sharon Stone

Em thriller gravado em 1992, “Instinto Selvagem”, Sharon Stone foi muito elogiada pela crítica especializada, mas acabou se decepcionando com a produção, já que nunca deu seu consentimento para a cena do interrogatório infame, se surpreendendo ao assistir o resultado nos cinemas lotados.

Sharon revelou que relutou em tirar a calcinha, mas o diretor garantiu que ninguém veria nada, só que não foi o que aconteceu. “Quando fizemos isso, ia ser uma insinuação e o diretor disse: ‘Estamos vendo o branco da sua calcinha, preciso que você tire.’ E eu tipo, ‘Eu não quero que você veja nada e ele tipo,’Não, não vai”, recorda a atriz.

Viola Davis

Considerada um ícone em tudo que faz, Viola Davis lamentou publicamente seu papel em “Histórias Cruzadas”, em 2012, pela forma que a narrativa foi construída, em torno da marginalização das empregadas negras e sua narrativa do “salvador branco”, algo que condena até hoje. Em uma entrevista para a Vanity Fair, publicada em julho de 2020, Viola explicou.

“Há uma parte de mim que parece que traí a mim mesma e ao meu povo, porque estava em um filme que não estava pronto. O filme foi criado no filtro e na fossa do racismo sistêmico. Não há muitas narrativas também investidas em nossa humanidade. O público branco, no máximo, pode sentar e ter uma lição acadêmica sobre como somos. Depois, eles deixam o cinema e falam sobre o que isso significa. Eles não são movidos por quem éramos”.

Zoe Saldana

“Nina Simone”, autobiografia lançada em 2016, contou com Zoe Saldana na liderança, mas, apesar do sucesso com o público, não agradou a atriz, que chegou a pedir desculpas pela sua participação no filme, promovendo até uma live no Instagram para abordar o assunto com o público.

“Eu nunca deveria ter interpretado Nina. Eu deveria ter feito tudo ao meu alcance com a vantagem que tinha há 10 anos, que era uma vantagem diferente, mas era uma vantagem mesmo assim. Eu deveria ter feito tudo ao meu alcance para escalar uma mulher negra retinta para interpretar uma mulher negra retinta excepcionalmente perfeita”.

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