Escondido no catálogo da Netflix, “As Nadadoras” faz sucesso desde que entrou para o streaming, ao trazer uma história real e emocionante que gira em torno de duas irmãs que deixam a Síria devastada pela guerra e partem em uma viagem arriscada para as Olimpíadas do Rio em 2016. Veja como estão Yusra e Sara Mardini, que foram inspiração ao longa!
“As Nadadoras” foi inspirado em história real: como estão as irmãs
O confronto político explodiu na Síria em 2011, quando Sara e Yusra ainda eram bem jovens, compartilhando do mesmo amor pela natação e do sonho de um dia poderem disputar uma Olimpíadas representando o país.
Ao lado de centenas de outras pessoas, as duas precisaram fugir de onde moravam para sobreviver, como mostra o filme da Netflix, ganhando os noticiários por uma atitude heroica em um bote inflável no meio do mar Egeu.
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Na ocasião, a embarcação estava prestes a afundar, mas as duas pularam na água e nadaram por mais de três horas seguidas, diminuindo o peso do barco e salvando a vida de todos que também tentavam um recomeço.
O longa da gigante do streaming foi baseado na autobiografia de Yusra, “Butterfly: From Refugee to Olympian, My Story of Rescue, Hope and Triumph” (“Borboleta: De refugiada à Atleta Olímpica, Minha História de Resgate, Esperança e Triunfo”, em tradução-livre).
Nathalie e Manal Issa, que dão vida para as irmãs no longa, também são irmãs na vida real e a diretora procurou retratar ao máximo o que as irmãs Mardini vivenciaram naquela época, chegando a contar com Yusra como dublê, em cenas que demandam mais habilidades para a natação.
Yusra veio ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, na estreia da equipe de refugiados, realizando um grande sonho ao lado da irmã e se tornando uma atleta renomada com o passar dos anos, voltando a nadar também na competição em Tóquio, em 2020.
Atualmente, a atleta é cidadã alemã e não pode mais competir no time, mas ainda não decidiu se vai largar totalmente a natação. Sara, por outro lado, se mudou para a Grécia e abraçou a assistência de refugiados, se tornando ativista da causa humanitária, para a qual a irmã também se sente atraída.