Americanizados: 7 filmes “estrangeiros” que ganharam versões em Hollywood

A rejeição do americano a filmes falados em outros idiomas, além da escassez de bons roteiros podem ser duas boas explicações para este fenômeno. O fato é que diversos grandes filmes latinos, europeus ou asiáticos ganharam refilmagens em Hollywood para, aí sim, chegarem ao mercado daquele país.

Relembre alguns destes casos, marcados por acertos e pecados por parte da indústria americana de entretenimento:

#7 – “A Gaiola das Loucas” (1978)/“The Birdcage – A Gaiola das Loucas” (1996)

O original francês, com Ugo Tognazzi, marcou época pela forma divertida com a qual tratava o tema dos casais gays. A versão americana, com Robin Williams, dirigida por Mike Nichols, não fez feio – mas não teve o mesmo impacto.

#6 – “O Chamado” (1998 e 2002)

O cinema de terror asiático é um prato cheio para os remakes americanos. É inegável que a versão dos EUA para este aterrorizante filme japonês, com Naomi Watts, foi bem sucedida e causou impacto.

#5 – “Abre Los Ojos” (1997)/“Vanilla Sky” (2001)

Há diversos pontos em comum entre este original filme espanhol e a versão americana, dirigida por Cameron Crowe. A começar pela presença de Penélope Cruz em ambos, e o fato de o diretor Alejandro Amenábar assinar o roteiro da versão americana. Ambos são bons.

#4 – “Nove Rainhas” (2000)/“171” (2004)

Aqui não restam dúvidas: a versão norte-americana é muito pior do que o excelente filme argentino, estrelado por Ricardo Darín.

#3 – “O Segredo Dos Seus Olhos” (2009)/“Olhos da Justiça” (2015)

Outro filmaço argentino, estrelado por Ricardo Darín, ganhou versão dos EUA. Desta vez, no entanto, parece haver acertos, já que “Olhos da Justiça” tem sido elogiado.

#2 – “Os Homens Que Não Amavam as Mulheres” (2009 e 2011)

A versão original, sueca, é ainda mais densa e impactante do que o remake americano.

#1 – “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976)/“Meu Adorável Fantasma” (1982)

Bruno Barreto e ótimo elenco foram felizes ao transpor a obra de Jorge Amado para as telonas. Mas é claro que faltaria tempero, graça (e a Sônia Braga) nesta terrível adaptação americana.