“Chatô, o Rei do Brasil” deve finalmente ser exibido nos cinemas. Mas quando o ator Guilherme Fontes começou a dirigir o filme, uma adaptação do livro homônimo de Fernando Moraes, possivelmente você nem tinha nascido. Ou ainda usava fraldas. Confira fatos e curiosidades sobre esta polêmica obra e entenda o porquê da demora.
#7 – Começou no Século 20!
Guilherme Fontes começou o projeto de “Chatô” em 1995. As filmagens começaram em 1998 e seguiram no ano seguinte. Aos trancos e barrancos, o projeto foi concluído com filmagens em 2002 e 2004.
#6 – Denúncia anônima
O pesadelo de Guilherme Fontes começou quando foi acusado, por meio de denúncia anônima, de estar desviando recursos públicos que deveriam ser utilizados na produção. Os apoios foram retirados e o diretor, processado.
#5 – Dívida milionária
Hoje, o Tribunal de Contas da União cobra cerca de R$ 70 milhões de Guilherme Fontes. Este valor diz respeito à devolução dos recursos levantados pela Lei Rouanet e que não foram comprovados pela produção do filme. O ator/diretor está recorrendo na Justiça.
#4 – Até prisão
Em 2010, o ator chegou a ser condenado a três anos de prisão pela Justiça do Rio, mas a pena foi convertida em doação de cestas básicas e serviços comunitários.
#3 – Distribuição própria
Guilherme Fontes diz estar arcando com os custos da distribuição do filme para os cinemas.
#2 – Elenco global
O protagonista do filme, o empresário Assis Chateaubriand, é interpretado por Marco Ricca. Outros atores no filme são Paulo Betti, André Beltrão, Gabriel Braga Nunes e Leandra Leal.
#1 – Homem poderoso
Assis Chateaubriand (1892-1968) foi o dono dos Diários Associados, maior conglomerado de mídia do país entre as décadas de 40 e 50. Foi ele quem trouxe a televisão para o Brasil, inaugurando, em 1950, a TV Tupi.