O lançamento de “O Cantor de Jazz” (“The Jazz Singer”), em 1927, revolucionou a história do cinema e marcou o fim de uma era. Pela primeira vez, um filme exibia diálogos e canções previamente gravados, o que significava o fim do cinema mudo. Saiba mais informações sobre esta obra emblemática:
#6 – Tinha som, mas não como hoje
O som (diálogos e músicas) de “O Cantor de Jazz” foram gravados em disco de acetato, que eram tocados nas salas de cinema de forma simultânea com o filme. Ainda assim, o público ficou impactado e deixou de se interessar por filmes mudos.
#5 – Astros em polvorosa
Os astros do cinema mudo passaram a enfrentar uma crise de popularidade. Filmes como “Crepúsculo dos Deuses” (1950), “Cantando na Chuva” (1952) e “O Artista” (2011) são inspirados neste período de transição.
#4 – Musical
“O Cantor de Jazz” é um musical sobre um rapaz de família tradicional judaica que não aceita sua preferência pelo jazz. O patriarca exige que o filho se torne cantor de cultos na sinagoga, o que o obriga a abandonar o lar e a família.
#3 – Celebridade
O papel principal do filme foi interpretado por Al Jolson (1886-1950), que fez fama em musicais e no teatro. Sua presença no filme como o primeiro homem a falar e cantar no cinema o transformou em um grande astro à época.
#2 – Oscar honorário
A Academia de Hollywood concedeu a “O Cantor de Jazz” um Oscar honorário pelo pioneirismo do cinema falado.
#1 – Polêmica do “blackface”
Para os dias de hoje, “O Cantor de Jazz” soa anacrônico e traz uma característica difícil de engolir. Al Jolson utiliza “blackface”, a maquiagem exagerada e considerada jocosa para se passar por um artista negro.