5 cenas incríveis de filmes recentes sem computação gráfica

Com o avanço da tecnologia, estamos acostumados a achar que todos os efeitos são frutos de trabalho meticuloso de computação gráfica. Nem sempre é assim; às vezes as produções se baseiam na construção de protótipos, utilizando aparatos que jamais imaginaríamos, num trabalho mais meticuloso ainda.

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Confira 5 exemplos de filmes recentes que fizeram isso:

#5 “O Impossível”

Para recriar a gigante onda do tsunami, os produtores construíram um tanque de água especificamente para isso. O efeito soa ainda mais impressionante devido ao chroma-key verde, de estatura tão grande quanto o tamanho da onda que eles queriam reproduzir nas telonas. Em outra parte do filme foi colocado outro tanque com bombas que jorravam até 80 litros de água por segundo, gerando força de correnteza que carregou os personagens. Para garantir a segurança deles, havia um sistema de trilha e um tipo de ralo que deixava a água num nível que não afundasse os atores de verdade. Para a cena do tsunami foi necessário um planejamento de mais de um ano.

#4 “Kill Bill”

Quentin Tarantino não usa computação gráfica em nenhum de seus filmes – costuma filmar com película. Das estripulias que teve que recorrer para dar ‘efeitos naturais’ aos seus filmes, “Kill Bill” se destaca: próteses, chupetas, acrobacias de arame e 100 litros de sangue falso para praticamente todas as lutas. Acha pouco?

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#3 “Star Wars – O Despertar da Força”

Os bichanos gigantes que habitam o planeta Jakku não são frutos de computação gráfica. O gigante bicho que parece ser um rinoceronte com focinho de porco e o portentoso quadrúpede-robô montado pelo ciborgue que tenta roubar o adorável BB-8 foram mecanicamente criados. Para criar o detalhe do pão conhecido como ‘ polystarch’, em que um pó se estufa até que o alimento fique preparado, foram necessários três meses de desenvolvimento. Ah, a cena em que ele aparece durou cerca de 10 segundos…

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#2 “007 Contra Spectre”

Muitas cenas do último filme com Daniel Craig na pele de James Bond são reais. Primeiro, o helicóptero que roda uma festa no México, palco de ação desenfreada logo no começo do filme, realmente fez aqueles loopings. O prédio que desmorona foi construído, com materiais bem mais leves, como se fosse uma maquete gigante. E aquele jato que acompanha Bond na estrada… é de verdade também!

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#1 “Mad Max: Estrada da Fúria”

Numa cena perigosa, Tom Hardy ficou de cabeça pra baixo num veículo em movimento, no deserto, próximo à superfície. O filho de 7 anos do ator, que estava no set, perguntou ao diretor George Miller o que aconteceria se o fio se rompesse, e ele disse: “seu pai provavelmente iria pra baixo das rodas”. A produção colocou barras de acrobacia com artistas do Cirque du Soleil a uma velocidade superior a 100km/h. Uma das cenas arrebatadoras do filme, em que um caminhão com combustível cheio capota, foi recriada com um protótipo de controle remoto. O chroma-key ajudou a chegar ao efeito que levou à explosão.

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