Mesmo quatro anos depois de seu último disco de estúdio, “21”, Adele permanece como uma das cantoras mais relevantes da música atual.
A habilidade da cantora, que hoje completa 27 anos, derrete corações com seus despejos emocionais.
Adele cresceu ouvindo Spice Girls e Mary J. Blidge, mas foi quando se deparou com a música de Etta James e Ella Fitzgerald que decidiu ser cantora.
Sem um pano de fundo musical, ela estudou canto, mas decidiu abandonar por achar o curso muito exigente.
No auge da rede social MySpace, a então aprendiz decidiu gravar demos de três canções. Os executivos da gravadora XL Recordings gostaram do que ouviram e decidiram contratá-la. Pouco tempo depois, a cantora lançou o disco “19”, em 2008, num acordo com a Columbia, o que garantiu uma projeção internacional imensa.
Desde então, Adele tem conquistado espaço – e prestígio – cada vez maior a cada single e disco que lança.
Mesmo que não apresente nenhum motivo suspeito que nos faça prever um fim trágico aos 27, como infelizmente ocorreu com a conterrânea Amy Winehouse (e muitos outros músicos famosos), Adele tem motivos de sobra para ser lembrada. Afinal, é uma das grandes vozes musicais do século XXI.
Por isso, elencamos 5 bons motivos para dar os parabéns à cantora britânica:
“Hometown Glory”
A primeira grande balada de Adele ao piano evoca profundamente “as mais intensas memórias de Londres”, sua terra natal, de acordo com a própria cantora. É difícil imaginar como uma jovem de apenas 20 anos naquela ocasião pudesse soar tão convincente em seu clima nostálgico. De tão impactante, “Hometown Glory” nos faz lembrar, também, da nossa infância.
“Chasing Pavements”
Primeira canção de Adele a entrar nas paradas da Billboard, “Chasing Pavements” era promissor como single. A prova de ferro veio na apresentação ao vivo. No programa de David Letterman, ela mostrou que nem precisa se esforçar para atingir as difíceis notas vocais de seu refrão. A simpatia nos palcos também lhe garantiu pontos a mais.
“Rolling in the Deep”
Muitos anos, talvez décadas, deveriam passar para que o público esquecesse o estrondo que foi “Rolling in the Deep”, single que abre o também estrondoso disco “21”, lançado em 2011. Foi a primeira canção a atingir o topo das paradas Billboard, tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos. Outro single de “21”, a balada “Someone Like You”, também atingiu essa façanha, mas foi graças ao fogaréu de “Rolling in the Deep” que Adele conquistou importantes premiações (como Grammy de Melhor Música) e obteve amplo respaldo, tanto de público, como de crítica.
“Set Fire to the Rain”
A apresentação de Adele no Royal Albert Hall foi soberba: com uma orquestra de violinos, backing vocals e violoncelos fortalecendo a sua música, a britânica dispunha de farto arsenal para tornar a mensagem de suas músicas de decepção amorosa ainda mais efetivas. Ela chegou a se emocionar ao tocar “Someone Like You” e viu o coro do público prevalecer em “Turning Tables”. Mas é na apresentação de “Set Fire to the Rain” que vemos Adele exibir o melhor de seu apuro musical naquela histórica apresentação. O DVD “Live at the Royal Albert Hall” foi lançado meses depois de “21” e reforçou a presença da cantora nas paradas da música pop.
“Skyfall”
O single que Adele compôs especialmente para o filme “007: Operação Skyfall” (2012) rendeu à cantora o Oscar de “Melhor Canção Original”, em 2013. Não é a canção mais inspiradora da britânica, mas é a que melhor reflete um momento apocalíptico, o prenúncio de que o fim está próximo – e que ainda há tempo de fazer uma coisa boa.
