Paixão no nome e amor no coração. Em “Viver a Vida”, Priscila Sol interpreta uma jovem estagiária que nutre um amor secreto pelo chefe, o gêmeo Jorge, um dos personagens de Mateus Solano. Em conversa exclusiva com o TE CONTEI, a atriz revela que na vida real alimenta mesmo o amor por sua grande paixão, o filho Vitor, de apenas seis anos.
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“Sempre fui muito presente na vida do meu filho, mas agora, com ele em São Paulo, fico morrendo de saudade. Todo tempo que tenho corro para lá. Ele me energiza, me dá forças, faz todos meus problemas irem embora. Tudo que eu quero é dormir e acordar pertinho dele”.
Aos 29 anos, a atriz encara seu segundo papel na televisão (em 2008 trabalhou na novela “Água na Boca”, da Band) e atua ao lado do galã do momento. Cada vez mais em evidência, a paulista não se incomoda com os comentários que possam surgir e se derrete em elogios ao amigo.
“Mateus é muito amigo e atencioso. Trabalhar com ele é muito bom, trocamos experiências e aprendo demais todos os dias. Antes, veio o Rodrigo Lombardi e agora o Mateus. Ele tem uma beleza não óbvia, é muito talentoso e um ótimo namorado, totalmente dedicado à namorada. Acho que é o príncipe encantado que toda garota sonha em ter. Sinto cada dia mais respeito e admiração”, argumenta.
Quase balzaquiana, Priscila não sente o peso da idade. Pelo contrário. Com carinha de menina e jeito moleca, como ela mesma define, é fácil conseguir papéis mais jovens que sua idade. “Ao mesmo tempo que ajuda também atrapalha. Muitas vezes preciso fragilizar o olhar, pois dizem que é o que tenho de mais forte. Ano passado interpretei uma adolescente rebelde e não podia colocar toda a força senão entregava minha idade”, pontua a atriz, que chegou a ficar preocupada com o que para muitas mulheres seria a motivo de comemoração. “Às vezes sentia um certo medo. O tempo era curto e o tiro tinha que ser perfeito. Chegou um momento em que percebi que se não corresse não poderia mais fazer a filha por não ser tão nova. Por outro lado, não poderia interpretar a mãe, por não ser tão velha. Foi uma fase complicada”.
Apesar de ser nova na teledramaturgia, Priscila investe na carreira desde cedo, quando começou a fazer cursos de teatro. A vontade de crescer levou a jovem para outro continente e ela foi estudar cinema na Nova Zelândia. De volta ao Brasil, Priscila começou a trabalhar com publicidade e participou de 42 comerciais. “Quando a pessoa fica muito marcada por fazer comerciais acaba sendo difícil migrar para a televisão. Por isso sempre tive muito cuidado em mudar o cabelo, ressaltar a maquiagem. Tudo para não ser lembrada depois”, conta Priscila que deu um tempo no trabalho aos 23 anos, após o nascimento do filho, e depois retornou decidida.
“Um dia parei e decidi que queria trabalhar como atriz e ser feliz profissionalmente. Queria fazer o que realmente gostava. Se você começa a trabalhar com outra coisa e ganhar dinheiro, acaba ficando presa naquela situação e fica mais difícil sair. Por isso comecei a procurar agências. Muitos diziam que estava gordinha demais, outras que tinha muita cara de criança”.
Na trama de Manoel Carlos, Paixão é apaixonada pelo gêmeo centrado e responsável, o oposto de Jorge, o irmão extrovertido e inconsequente. E Priscila conhece de perto as diferenças apontadas na trama. “Tenho uma irmã de 17 anos que parece ser a mais velha da família. Minha mãe sempre escuta o que ela tem para dizer e respeita. Eu sempre acho que ela está brigando comigo e ela responde que tenho mania de perseguição. Acho que essa coisa de querer sempre agradar os pais, de querer aprovação, é normal de todo ser humano. Todos tem um pouco de Jorge e Miguel dentro”, ressalta.
Em breve os fãs poderam ver Priscila Sol nos cinemas. A atriz está em fase de finalização do filme “Está certo quem está rindo”, com estreia prevista para o segundo semestre de 2010.
Por Naiara Sobral, do Te Contei