A maioria dos brasileiros entende bem a famosa frase: “o trabalho enobrece o homem”. Um dos povos mais batalhadores do mundo, no entanto, costuma ter um carinho especial com personagens da televisão que fogem da labuta e têm horror à vida de proletário. Relembre na galeria a seguir, atores que interpretaram homens folgados na ficção:
Miguel Falabella
Nos anos 90, o humorístico “Sai de Baixo” conquistou o público de todo o Brasil com piadas fáceis e situações absurdas. Além da burrinha Magda, interpretada por Marisa Orth, o personagem Caco Antibes, vivido pelo ator Miguel Falabella, era um dos mais queridos do público. O homem que se achava especial por ser loiro, alto e belo, admitia sempre seu horror a pobres e se negava a pensar em trabalho.
Selton Mello
Na vida real, o ator é um dos mais batalhadores da televisão e do cinema brasileiro. Muito diferente de Chicó, seu papel na série “O Alto da Compadecida”. Com muito bom humor, o seriado mostrava as encrencas de seu personagem, que costumava fugir de qualquer coisa que desse muito trabalho.
Rodrigo Faro
Outro grande trabalhador da vida real, o apresentador, que antes atuava em novelas da Globo, viveu um dos folgados mais queridos da televisão em “O Cravo e a Rosa”. Na trama, o famoso vivia Heitor, o galanteador que fazia de tudo para se dar bem na vida, menos trabalhar de forma honesta.
Cauã Reymond
Na novela “A Favorita”, escrita pelo autor João Emanuel Carneiro, o ator interpretou Helley, um jovem de vida boa que gostava de desfrutar os prazeres da vida, mas recusava qualquer tipo de oferta de trabalho.
Lúcio Mauro Filho
O personagem Tuco, vivido pelo ator, disputava o posto de folgado com o cunhado, Agostinho Carrara, interpretado por Pedro Cardoso, no seriado “A Grande Família”. No entanto, ao contrario de seu parente, ele sequer dava o trabalho de elaborar falcatruas para se dar bem e vivia mesmo sob a saia da mãe.
Raúl “Chato” Padilla
O nome do ator é pouco conhecido, mas seu personagem, Jaiminho, é um grande querido entre os fãs do seriado “Chaves”. O famoso carteiro do humorístico arrancava risos por fugir do trabalho e de qualquer tipo de esforço físico somente, segundo seu bordão, “para evitar a fadiga”.