- Nome: José Mayer
- Data de nascimento: 31/12/1969
- Signo: Libra
- O que faz: Ator
Fatos curiosos:
1. Sua filha, Júlia Fajardo, também é atriz, mas se dedica mais ao teatro.2. Desde 1975 é casado com Vera Fajardo.
3. Houve dois personagens chamados César na carreira do ator: o de “Mulheres apaixonadas” e o de “A favorita”.
4. Foi contratado pela TV Globo em 1979, como dublador do Burro Falante, personagem do seriado infantil “O Sítio do Picapau Amarelo”.
5. O ano de 1988 foi importante para José Mayer; o mês de abril, em particular. Ele estava no ar, simultaneamente, em dois trabalhos: como Fernando Flores, na novela “Fera radical”, escrita por Walther Negrão, e como Zé do Burro, em “O pagador de promessas”.
- Biografia: Filho do enfermeiro Itagiba Araújo Quintão e da cabeleireira Teresinha Martins Drumond, José Mayer morou em Congonhas do Campo, onde teve contato com o teatro e a música. Estudou Letras na Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte, mas abandonou o curso em 1972, para se dedicar exclusivamente ao teatro. Casou-se com a atriz Vera Fajardo e, em 1979, mudou-se para o Rio de Janeiro. Além de suas atuações no teatro, já tinha participado de dois filmes: “Mulher do desejo” e “Enigma para demônios”, ambos de Carlos Hugo Christensen, exibidos em 1975. Fez sua estreia na TV em 1980, atuando no episódio “O foragido”, do seriado “Carga Pesada”. Naquele ano, participou ainda de episódios de “Plantão de Polícia” (“O pega”), “Malu Mulher” (“Simplicidade voluntária”) e do especial “Romeu e Julieta”. Por sua atuação na televisão, recebeu o convite para substituir Kito Junqueira na peça “Bent” (1981), sucesso de público e crítica. No mesmo ano, participou de um episódio da série “Obrigado, Doutor”. Em 1982, atuou em “Por uma fresta de sol”, episódio de “Caso Verdade” dirigido por Walter Campos. Seu primeiro papel de destaque na TV Globo aconteceu em 1983, quando participou da minissérie “Bandidos da falange”, de Aguinaldo Silva. Na trama, José Mayer viveu o ladrão Jorge Fernando, rival de Tito Lívio, personagem interpretado por José Wilker. Além disso, participou da novela “Guerra dos sexos”, de Silvio de Abreu, no papel do galã Ulisses da Silva. Por esses dois trabalhos, recebeu o prêmio de ator revelação da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Ainda naquele ano, participou de dois episódios do programa “Caso Especial”: “Insensato coração” e “O esquadrão da vida”, ambos dirigidos por Luís Antônio Piá. Em 1984, participou do elenco de “Partido alto”, sua primeira experiência em uma novela das oito. Escrita por Gloria Perez e Aguinaldo Silva, a trama apresentou José Mayer no papel do personagem Piscina. No ano seguinte, trabalhou em “O tempo e o vento”, adaptação feita por Doc Comparato da obra de Érico Veríssimo. Nessa minissérie, interpretou Aderbal Mena. Ainda em 1985, viveu o galã Edson na novela “A gata comeu”, de Ivani Ribeiro. Em 1986, José Mayer foi selecionado para o papel principal da minissérie “O pagador de promessas”, de Dias Gomes, levada ao ar dois anos depois. Para viver o personagem Zé do Burro, passou um mês no local das gravações, em Monte Santo, no interior da Bahia, morando num casebre, usando roupas simples e tratando do burro com o qual contracenaria. Ainda em 1986, participou do remake de “Selva de pedra”, novela adaptada e atualizada por Regina Braga e Eloy Araújo. Em sua segunda participação numa novela das oito, interpretou Caio Vilhena. Naquele ano, trabalhou também em “Hipertensão”, de Ivani Ribeiro, quando deu vida a Raul Galvão. Em “Tieta”, novela de Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, exibida em 1989, José Mayer interpretou um dos papéis mais marcantes de sua carreira:Osn ar, um tipo simples do interior, com ar de Don Juan. Por esse trabalho, recebeu o Troféu Imprensa de melhor ator. Ainda em 1989, atuou no teatro na peça “Perversidade sexual em Chicago”, de David Mamet, pela qual também ganhou um prêmio de melhor ator, o Mambembe. No início da década de 1990, atuou em “Meu bem, meu mal”, de Cassiano Gabus Mendes, vivendo o personagem Ricardo, um dos protagonistas da trama. Em seguida, participou da novela “De corpo e alma”, de Gloria Perez, em que seu personagem – Caíque – vivia o drama da troca de bebês na maternidade. Na minissérie “Agosto” (1993), adaptada por Jorge Furtado e Giba Assis Brasil a partir da obra de Rubem Fonseca, José Mayer viveu o comissário Mattos, personagem considerado pelo ator como o grande marco de sua carreira. Ainda em 1993, participou de dois longas-metragens: “Capitalismo selvagem”, de André Klotzel, e “Perfume de gardênia”, de Guilherme de Almeida Prado. No ano seguinte, integrou o elenco da novela “Pátria minha”, de Gilberto Braga, no papel do questionador Pedro. Em 1995, interpretou o médico Carlos na novela “História de amor”, de Manoel Carlos. Seu personagem, mais uma vez, era um galã, disputado pelas mulheres da história. Em seguida, ainda em 1995, participou de episódios do especial “A vida como ela é”, adaptação das crônicas de Nelson Rodrigues, exibidas semanalmente no Fantástico. Dois anos depois, em 1997, José Mayer atuou em “A indomada”, outra novela de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares. Na trama, foi o responsável pela caracterização do próprio personagem, um descendente de egípcios, Teobaldo Faruk. Voltou a trabalhar numa trama do autor Ricardo Linhares em “Meu bem querer”, exibida em 1998, que teve a supervisão de texto de Aguinaldo Silva. A novela apresentou José Mayer no papel do padeiro e vice-prefeito Martinho, apaixonado por Ava, personagem de Ângela Vieira. No ano seguinte, participou de “A filha de Maria”, episódio especial de Natal do “Você Decide”. O ator já havia participado anteriormente do programa, em 1993, no episódio “Em nome do pai”, e voltaria a atuar em 2000, no episódio “Transas de família”. No ano 2000, José Mayer atuou na novela “Laços de família”, de Manoel Carlos, quando interpretou o criador de cavalos Pedro. No ano seguinte, protagonizou a minissérie “Presença de Anita”, também de Manoel Carlos, no papel do escritor Fernando, que vive um caso amoroso com a jovem interpretada por Mel Lisboa. Em 2002, trabalhou na novela “Esperança”, de Benedito Ruy Barbosa, como o fascista Martino, com quem se casa Maria, personagem vivido por Priscila Fantin. No ano seguinte, participou de mais uma novela de Manoel Carlos: “Mulheres apaixonadas”. Na trama, o ator viveu o médico mulherengo César. Em “Senhora do destino”, escrita por Gilberto Braga em 2004, José Mayer interpretou o escritor Dirceu Castro, que viveu um par romântico com a personagem de Suzana Vieira, Maria do Carmo, protagonista da história. “Páginas da vida”, exibida em 2006, foi a quarta novela de Manoel Carlos em que José Mayer atuou. Dessa vez, como o empresário Gregório, ou Greg, viveu um par romântico com a personagem da atriz Natália do Vale. Em 2008, José Mayer estreou em “A favorita”, de João Emanuel Carneiro, no papel do ufólogo Augusto César.
