Há muito tempo o funk deixou de ser só objetificação das mulheres, enaltecimento dos homens e letras sem profundidade. As mulheres têm crescido no funk brasileiro como feministas, que sabem o que querem, e não deixam homem nenhum dizer a elas o que fazer. Confira quatro mulheres do funk atual que você precisa escutar para se empoderar!
Valesca Popozuda
Valesca, ex-Gaiola das Popozudas, começou a crescer no gosto do público depois de “Beijinho no Ombro”. Além de dar voz às mulheres da favela, foi escolhida como tese de mestrado de uma brasileira. Ela é dona do seu corpo, e faz suas próprias regras, não deixando ninguém falar por si.
Mc Mayara
A sucesso da Mc é recente, mas não menos impactante. A curitibana de 22 anos tem chamado a atenção pelas críticas sociais que faz usando de deboches e muita ironia. No clipe “Ai Como Eu Tô Bandida”, a funkeira faz brincadeiras consigo mesma, além de combater os vilões da sociedade: o Super Machista, Super Racista, Super Homofóbico e a Super Recalcada.
Mc Carol
A Mc sofreu com um namorado ciumento, possessivo e violento, e sua saída para isso foi o funk. Moradora de Niterói, compôs “Meu Namorado é o Maior Otário”, onde diz “O cara rasga e queima as minhas roupas e pensa que vou ficar triste, chorando? Tenho meu trabalho, meu dinheiro, compro tudo de novo. O tanque tá cheio de roupa pra ele aprender a dar valor às mulheres”. Ela nos mostra que a violência nunca deve ser calada, mas sim combatida, e faz isso do melhor jeito possível: com muito funk e empoderamento.
Ludmilla
A cantora, antes conhecida como a funkeira Mc Beyonce, se diz feminista assumida. Com seu funk melody, ela chegou às principais rádios brasileiras e se consolidou do lado de artistas como Valesca Popozuda e Anitta, mas sem deixar de falar sobre empoderamento e da independência da mulher, de poder pegar quantos homens quiser!