Uma foto de Flávio Canto e de sua namorada, Roberta Maia, tem dado o que falar nas redes sociais. Após serem clicados por um paparazzi durante um final de semana na praia, a namorada do apresentador e ex-judoca acabou se vendo em meio a uma polêmica: muitas pessoas na internet comentando sobre sua bunda. Ou, como ela mesma disse, sobre a “não-bunda”. Depois disso, ela fez um post em seu Facebook, dando uma resposta incrível.
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Entenda o que aconteceu
Quem divulgou a história foi o site do jornal carioca Extra. Após a veiculação da foto pelo mesmo veículo, surgiram diversos comentários negativos vindos de alguns internautas. Muitos deles criticavam o corpo de Roberta, principalmente o bumbum, já que na foto a parte do corpo fica em evidência.
Ainda segundo o jornal, a jovem usou sua página no Facebook para reagir às críticas, por meio de um texto em que mostra que se aceita muito bem e está satisfeita com sua forma física. “Sou bem resolvida com a minha pequena bunda inexistente. Gosto dela assim do jeitinho que ela é. (…) Quero mais é que a minha bundinha pequena, mole, xoxa e caída continue aqui, porque sou feliz com ela mesmo assim”, escreveu.
A namorada do ex-judoca ainda citou o texto de Cora Ronai, o mesmo que Cauã Reymond utilizou para sair em defesa de “Vera Fischer irreconhecível”, após a atriz ser criticada por estar sem maquiagem.
“Lembrei do texto da Cora Ronai que li esses dias sobre a foto da Vera Fischer, sobre envelhecer e sobre a pobreza de espírito reinante. Como todos nós passaremos pelo inevitável ciclo da vida, envelheceremos todos iguaizinhos. A minha não-bundinha (que ainda está durinha, apesar de alguém dizer que ela é xoxa) em algum momento ficará mole e caída. Assim como todas as bundas de todos os seres humanos”, destacou.
Confira a publicação de Roberta, na íntegra:
“Daí você acorda na segunda-feira de cabeça-feita, depois de um feriado tranquilinho de surf com seu namorado e descobre uma foto sua estampada num site de costas de biquíni e as pessoas falando da sua bunda, ou melhor, para ser condizente com os comentários, da minha ‘não-bunda’. Bom, eu já sabia que eu não tinha bunda. Para mim isso não é nenhuma novidade. Este fato, tão importante e interessante, que virou motivo para pessoas com um intelecto avançado perderem o seu tempo comentando em meio à conjuntura atual política, social e econômica tão tranquila em que nos encontramos (não é mesmo?) me leva a imaginar que o Estado Islâmico deve ter acabado, que o Eduardo Cunha foi preso, que a Dilma de repente ficou inteligente, que a lama foi contida, Sebastião Salgado conseguiu revitalizar o rio Doce, que a crise econômica está sob controle, a taxa de desemprego zerou, que a fome no mundo acabou e que foi declarada a paz mundial. Diga-se de passagem, sou bem resolvida com a minha pequena bunda inexistente. Gosto dela assim do jeitinho que ela é. Inclusive, achei boa a piada que fizeram sobre o pé na bunda que eu supostamente teria tomado. Mas confesso que fiquei intrigada com inúmeras bundas maravilhosas sentadas na frente do computador comentando sobre as bundas alheias. Daí lembrei do texto da Cora Ronai que li esses dias sobre a foto da Vera Fischer, sobre envelhecer e sobre a pobreza de espírito reinante. Como todos nós passaremos pelo inevitável ciclo da vida, envelheceremos todos iguaizinhos. A minha não-bundinha (que ainda está durinha, apesar de alguém dizer que ela é xoxa) em algum momento ficará mole e caída. Assim como todas as bundas de todos os seres humanos, néam? E qual a novidade nisso? Quero mais é que a minha bundinha pequena, mole, xoxa e caída continue aqui porque sou feliz com ela mesmo assim. E como já disse o incrível jornalista francês Antoine Leiris que perdeu a mulher nos atentados de Paris: vocês não terão meu ódio! Apenas meu amor! Uma saudação aos bunda-moles!”