Musas inspiradoras que realmente existiram e viraram arte

GETTY IMAGES

Músicas citando nomes de musas inspiradoras são extremamente comuns. Todo mundo cita centenas. Às vezes não dá para saber se realmente existiram, se o nome foi trocado, ou se foi apenas uma maneira de gravar um sucesso. Separamos algumas musas cujas histórias ou justificativas para estarem em músicas são mais relevantes ou curiosas. Veja a lista:

Anna Julia – Los Hermanos

Um clássico, definitivamente. Anna Julia é uma mulher real, mas não um amor não correspondido de Marcelo Camelo. O apaixonado por ela era o produtor da banda na época, Alex Werner. Ele era louco pela estudante de jornalismo da mesma universidade (PUC-RIO) , Anna Julia Werneck. O produtor era tímido e não tinha coragem de se aproximar da garota. Depois de lançada a música serviu para os dois ficarem juntos, mas, infelizmente, o romance não durou por muito tempo.

Camila – Nenhum de Nós

A música toca em um tema extremamente delicado que é a violência contra mulher. Os próprios integrantes da banda não acreditavam que a música faria sucesso justamente por isso. Camila existe, mas tem outro nome (não revelado pela banda por motivos óbvios) e talvez não saiba que a música foi escrita para ela. A garota estudava na mesma escola que os integrantes da banda, era muito bonita e muito querida por todos, mas vivia uma dura realidade que revoltava e deixava os “Nenhum de Nós” indignados.

Carla – LS-Jack

A música é uma dedicatória do vocalista Marcos Menna a sua ex-esposa Carla. O vocalista não queria colocar o verdadeiro nome de sua mulher na canção, tanto que a música quase não foi lançada, o que mudaria drasticamente o destino da banda.  

Julia – Beatles

A bela canção é uma homenagem de John Lennon a sua mãe Julia Stanley, que morreu em um acidente de carro em 1958, quando John Lennon tinha apenas 17 anos. Lennon declarou que a composição que pertence ao “White Album “é uma mistura entre sua mãe e Yoko Ono. A canção é a única gravação solo de Lennon dentro dos Beatles.

Irene – Caetano Veloso

Essa foi a única música composta por Caetano enquanto ele esteve na cadeia durante a Ditadura Militar, sem violão. Irene é a irmã mais nova de Caetano, que tinha catorze anos na época. A lembrança da irmã e de suas gargalhadas, nas próprias palavras do músico, servia como antídoto contra as tristeza vividas naquele período.

Caetano nunca pensou em levar música ao público, mas seu companheiro Gilberto Gil se encantou pela canção e o convenceu a gravá-la.

Macarena – Los Del Rio

O maior “one hit only” da história ou a música mais irritante da história, segundo a Rolling Stone, como preferir. Macarena foi uma musa que realmente existiu. Embora o nome Macarena seja bastante comum em países latino-americanos, a mulher que inspirou a canção se chamava Diana Cubillán Patricia Herrera. Diana era uma grande dançarina de Flamenco da Venezuela que se apresentou um uma festa privada em que a dupla (Los Del Rio) estava presente. No início a canção iria se chamar Magdalena, em referência à Maria Madalena, personagem bíblico, discípula de Jesus, apontada como pecadora pela Igreja Católica

Drão – Gilberto Gil

Gilberto Gil escreveu essa música logo após se separar de sua terceira mulher, Sandra Gadelha, “Sandrão” para os íntimos, ou “Drão,  apelido cunhado por Maria Bethânia.

Layla – Eric Clapton

Layla é considerada uma das obras-primas de Clapton, uma bela canção de amor. No entanto, a história que deu origem à música é um tanto trágica. Clapton estava passando por uma fase bastante complicada: viciado em heroína e apaixonado pela mulher de seu grande amigo George Harrison. A mulher era Pattie Boyd, que também foi musa inspiradora de “Something”, a música mais conhecida de Harrison e uma das mais adoradas pelos fãs de Beatles.

Clapton deu o nome de “Layla” à música inspirado no livro que estava lendo na época, “The story of Layla and Majnun” do poeta pesa Nezami Manjav, que conta a história de um amor impossível de um homem por uma princesa que já está prometida para outro.

Billie Jean – Michael Jackson

Billie Jean era uma fã que Michael nunca chegou a conhecer pessoalmente. Ela enviava fotos com dezenas