Dedo na ferida: 7 clipes com críticas sociais

Os clipes sempre serviram de entretenimento. Começaram a crescer no auge da MTV e continuaram a se expandir ao longo dos anos. Os artistas investem (ou investiam) bastante tempo em um clipe, que pode virar muitas vezes um curta-metragem ou um projeto muito mais complexo. Porém alguns descobriram que os clipes podem servir para falar de assuntos sérios, com muita crítica social. Veja alguns deles na lista:

Stromae – “Carmen”

A música do cantor belga é de 2013, mas o clipe veio na hora certa: ele critica a alienação que as redes sociais causam, e também a dependência. 

Emicida – “Boa Esperança”

Emicida toca em um assunto polêmico e agora recorrente: a relação entre patrões e empregadas domésticas, e como seria se os papéis fossem invertidos.

Projota – “O Homem que Não Tinha Nada” 

O clipe faz uma crítica social ao jeito como as pessoas, principalmente de classes sociais mais baixas, trabalham tanto para ganhar quase nada, e suas lutas diárias. 

Clarice Falcão – “Survivor”

Clarice Falcão fez um cover da música já bastante conhecida das “Destiny’s Child”. Dessa vez, porém, fez um clipe que vai contra o machismo e o abuso, com mulheres reais e hisórias reais. 

Kendrick Lamar – “Alright”

A música “Alright”, antes mesmo de ter um clipe, já servia de símbolo para o movimento negro contra as mortes causadas por policiais nos Estados Unidos. 

Run The Jewels – “Close Your Eyes” 

O mesmo se aplica ao clipe da dupla nova-iorquina. Aqui um negro luta contra um policial branco, crítica também ao racismo enraizado nos EUA. 

Arcade Fire – “We Exist” 

Andrew Garfield interpreta um transexual em “We Exist”. A música é uma crítica aos que vivem marginalizados e sofrem preconceito diariamente. 

M.I.A – “Born Free” 

M.I.A sabe como colocar o dedo na ferida de uma forma não muito sutil e intensa. O clipe, que foi censurado no Youtube, (e agora só está disponível para maiores de 18 anos), critica o abuso da força militar em locais de guerra, de um jeito bem explícito.