Assassinatos misteriosos das novelas

Descobrir o assassino no meio de um grupo de personagens é tradição em contos policiais que virou mania também nas novelas. O famoso “quem matou?” ajuda a alavancar a audiência, gerar debates e criar um clima de mistério que, geralmente, só é revelado no último capítulo da obra. Relembre assassinatos misteriosos das novelas:

“O Sheik de Agadir”

A novela, transmitida em 1967, foi a primeira a abordar o mistério do “quem matou…?”. Conhecido somente pelo apelido de “O Rato”, o assassino que era reconhecido por uma luva, era, na verdade, a princesa Éden, vivida por Marieta Severo.

“O Astro”

“Quem matou Salomão Hayala?” A pergunta que foi ao ar na primeira versão da novela, em 1978, foi respondida apenas no último capítulo da trama. Sem grandes surpresas, o personagem Felipe ( Edwin Luisi) foi revelado como o grande mentor do crime.

“Vale Tudo”

Provavelmente a novela que melhor soube explorar o crime misterioso. ” Quem matou Odete Roitman?” foi a dúvida que permaneceu por mais de 10 dias na mente dos telespectadores da trama. A surpresa foi revelada no final da novela, quando Leila ( Cássia Kiss) aparece como assassina acidental da vilã.

“A Próxima Vítima”

Praticamente toda a novela se manteve sob o clima do “quem matou…?”, já que dez personagens foram assassinados durante todo a trama. O verdadeiro assassino é revelado no último capítulo da novela: o grande vilão era Adalberto Vasconcellos, interpretado pelo ator Cecil Thiré.

“Pedra Sobre Pedra”

O fotógrafo sedutor Jorge Tadeu, interpretado por Fábio Jr., é morto logo no começo da novela. Porém, o espirito do galã ronda a trama até ter seu assassino revelado no penúltimo capítulo da novela: a beata Gioconda ( Eloísa Mafalda) é desmascarada como a responsável pela morte do conquistador.

“Celebridade”

A morte de Lineu Vasconcellos, personagem vivido por Hugo Carvana, só teve seu mistério solucionado no final da novela. Gilberto Braga, o autor da trama, chegou a causar certa decepção ao colocar a vilã Laura ( Claudia Abreu) como a óbvia assassina.