A jornalista Sandra Annenberg, apresentadora do Jornal Hoje e do Como Será?, ambos da Rede Globo, viveu muitas experiências marcantes ao longo da carreira, mas, como muitas mulheres, também passou por momentos complicados. “Eu fui discriminada, sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres, mas eu fui reagindo”, contou em entrevista à Revista Contigo.
Hoje, ela se declara uma feminista. “Ser feminista é ser pela igualdade de direitos entre todos os sexos”, disse.
Representatividade feminina
Primeira mulher a entrar diariamente no Jornal Nacional com um quadro fixo – o da previsão do tempo – Sandra falou sobre a importância da representatividade feminina. “Sou de um tempo que o homem abria o telejornal e a mulher vinha na sequência. Eu perguntava: Por que todo dia ele que abre? Parece bobagem, mas é muito significativo. Socialmente, a mulher sempre teve um papel menor, profissionalmente menor ainda”, disse.
Ela destacou, também, a sobrecarga de trabalho das mulheres, que acumulam a função de mães, donas de casa, além de trabalharem fora. E citou o fato de ainda terem salários mais baixos, mesmo desempenhando a mesma função de um homem. “Nós mulheres temos de provar muito mais que somos capazes. Todos os dias. É um trabalho de formiguinha conseguir conquistar esse espaço. Fico feliz de entregar a minha filha um mundo um pouquinho mais igualitário e justo”, afirmou.
Feminismo: 5 páginas que toda mulher deveria acompanhar.