8 vídeos que resumem a trajetória do Radiohead

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Eles já foram comparados às bandas do movimento grunge, depois foram adotados pelos “ indies” e acabaram se distanciando de tudo isso para ser uma “ banda cabeça”. Os ingleses do Radiohead sempre pareceram mais dispostos a conseguir a atenção da crítica sofisticada do que do público descompromissado. Conseguiram.

#8 – Esquisitão deprimido

O primeiro single de destaque do Radiohead foi “Creep”, do álbum “Pablo Honey”. A letra tem a cara de Thom Yorke: fala de rejeição com melancolia e um bocado de agressividade. A música fez mais sucesso nos EUA, graças à MTV – que adorou o clipe. Já na Inglaterra a música não foi muito bem, por ter sido considerada muito depressiva.

#7 – Enfim, reconhecimento

Com o álbum “The Bends”, de 1995, o Radiohead passou a ser tratado como uma das novas bandas mais influentes da época. Veteranos com o R.E.M. passaram a convidar a banda para abrir shows, com direito a muitos elogios. “Fake Plastic Trees” é um triunfo dessa época.

#6 – Guitarras e distorções

As guitarras distorcidas, o som mais pesado e o uso de mais teclados são a essência de “The Bends”, como mostra a própria música-título do álbum. As letras seguiam existencialistas, criticando o estilo de vida consumista, o sucesso, analisando o envelhecimento… “Eu gostaria que fossem os anos 60, eu gostaria de ser feliz…”

#5 – Do pop ao cult

Mas foi com o álbum “Ok Computer”, de 1997, que o Radiohead conseguiu de fato unir o sucesso comercial com a aclamação da crítica. O trabalho está presente em todas as listas de melhores da década de 90. A banda começou a dar sinais do que viria a seguir, com sons experimentais e densos.

#4 – Legal? Ou chatinho?

Com “Kid A”, de 2000, o Radiohead parece pedir por favor para não fazer mais sucesso. O álbum não tem músicas para tocar nas rádios ou festas. Ainda assim, muita gente adorou. Material das mesmas sessões de estúdio resultaram no álbum seguinte “Amnesiac” (2001).

#3 – Cabeça

Em “Hail To The Thief”, de 2003, o Radiohead ficava ainda mais cabeça. As músicas tinham título e subtítulo, seguiam mais acústicas e experimentais do que roqueiras…

#2 – Quanto vale?

A banda inovou e polemizou com o álbum “In Rainbows”, de 2007. É que a versão digital da obra, disponível para download, não tinha preço fixado. Os fãs poderiam determinar quanto estavam dispostos a pagar.

#1 – Performático

Em “The King of Limbs”, de 2011, o mais recente álbum da banda, o Radiohead comprova ser hoje uma banda mais disposta a fazer obras performáticas e estilizadas para o público “cabeça”, se distanciando da massa roqueira ainda mais.