O sucesso de uma banda não se deve somente a um disco, e sim a sua trajetória. Grandes grupos, que se consagraram ao longo dos anos, nem sempre fizeram um disco maravilhoso atrás do outro, mas sem dúvida se esforçaram para conseguir reconhecimento. Confira 8 bandas que, após um disco fracassado, lançaram verdadeiras obras primas!
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Morrissey – “Your Arsenal”
O melhor disco solo de Morrissey? Talvez. O anterior a esse quase afundou a carreira do ex-vocalista dos Smiths. “Pálido e pastoso” foi como Morrissey, mais tarde, descreveu o medíocre “Kill Uncle”, lançado em 1991. Os fãs estavam se perguntando se depois deste disco ele desistiria da carreira solo. “Your Arsenal” respondeu a pergunta enfaticamente.
Green Day – “American Idiot”
“Warning”, lançado em 2000, não conseguiu o número de vendas que a gravadora Reprise esperava, e viu a banda acusada de virar as costas para suas raízes punk. Depois disso, o Green Day voltou para o holofote com o seu disco mais político e crítico já feito, expressando desilusão com o governo americano em um ópera-rock de cair o queixo.
Blur – “Modern Life Is Rubbish”
O disco de estreia do Blur, “Leisure”, vendeu bem, mas veio com uma reação: de repente, o Britpop não era mais tão amável assim. Felizmente, eles se recuperaram com o estrondoso e o soberbo “Modern Life Is Rubbish” – que começa com a inigualável “For Tomorrow” – e começaram então sua dominação dos anos 90.
Queen – “The Works”
Com “Hot Space”, Freddie Mercury e companhia alienaram muitos dos seus fãs, que estavam consternados pela mudança deles de rock teatral para elementos de disco, pop e dance. “The Works”, entretanto, fez os fãs acreditarem na banda mais uma vez, impulsionados por algumas das músicas mais amadas pelo público, incluindo “I Want to Break Free” e “Radio Ga Ga”.
Radiohead – “In Rainbows”
O disco de 2003, “Hail To The Thief” era uma maratona, estufada além da conta, com 14 músicas, e contou com as resenhas mais mornas já feitas sobre a banda até hoje. Mas o Radiohead sabe como consertar seus erros, e quatro anos depois, lançaram o supremo “In Rainbows”: uma obra obscura e bela.
Rolling Stones – “Beggars Banquet”
Havia “muito lixo” no disco de 1967 dos Stones, “Satanic Majesties”, admite Mick Jagger. “Tempo demais nas nossas mãos, muitas drogas, nenhum produtor para nos dizer ‘chega’”. Esse retorno efervescente à forma, sem mencionar suas raízes roqueiras, foi um estrondo comercial e crítico, dando combustível a um período de cinco anos de criatividade para a banda.
U2 – “All That You Can’t Leave Behind”
Um disco que, nas palavras do próprio U2, era sobre eles “se reaplicando para o emprego de melhor banda do mundo.” E se eles não conseguiram chegar exatamente até lá, eles certamente se tornaram uma das grandes novamente, deixando de lado o legado borrado do disco “Pop”, de 1997, para voltar a ser uma banda que lota estádios mais uma vez, com uma venda mundial de 12 milhões de cópias do disco.
Mark Ronson – “Uptown Special”
Pode não ter havido muito anseio popular por um novo disco de Mark Ronson depois do seu disco “Record Collection”, de 2010 – mas que diferença faz um hit de Bruno Mars, não? “Uptown Funk”, a música mais chiclete de 2015, colocou Ronson em destaque mais uma vez, justo quando achávamos que sua chance de seguir sob os holofotes estava perdida.