20 fotos da trajetória de Eva Wilma: atriz engrandeceu o Brasil com seu talento

Eva Wilma se despediu de nós no dia 15 de maio, aos 87 anos, em decorrência de complicações por conta de um câncer de ovário, deixando uma trajetória de sucesso para inspirar muitos brasileiros com seu talento dentro e fora de cena.

A atriz passou por mais de 60 produções somente na TV e tinha mais de 70 anos de carreira. O último trabalho foi em “O Tempo Não Para” em 2018. Confira 20 fotos de Eva nas telinhas que provam o quanto seu legado será, de fato, inesquecível!

Fotos da trajetória de Eva Wilma: papéis inesquecíveis

“Plumas e Paetês” (1980)

“Plumas e Paetês” marcou a estreia de Eva Wilma na Globo e foi a primeira novela da atriz na emissora onde conquistou um trabalho atrás do outro. Na produção, a famosa foi intérprete de Rebeca, uma viúva alegre e dona de uma fábrica de jeans, mostrando o quanto tinha vocação para trabalhos mais cômicos.

“Ciranda de Pedra” (1981/2008)

Eva Wilma brilhou no elenco da primeira versão de “Ciranda de Pedra”, em 1981, quando deu vida para Laura, ex-mulher do Dr. Prado (Adriano Reys), de quem se separou depois de ter sido internada em um sanatório para doentes mentais, vivendo com a caçula Virgínia (Lucélia Santos). A personagem dividia opiniões sobre sua sanidade e conquistou o público com sua história.

“Elas por Elas” (1982)

“Elas por Elas”, de 1982, foi uma das primeiras novelas marcantes da carreira de Eva Wilma, que entrou na Globo pouco tempo antes, em 1980. A atriz foi escalada para o papel de Márcia, mãe de Yeda (Cristina Pereira), Ivan (André de Biase) e Cris (Thais de Campos), uma mulher rica e elegante, responsável por algumas das principais reviravoltas da trama.

“Roda de Fogo” (1986)

“Roda de Fogo”, em 1986, trouxe Eva no papel da protagonista Maura Garcez, que teve um romance com Renato, personagem de Tarcísio Meira, onde os dois deram início a uma parceria de sucesso. Na trama, Maura acaba presa ao entrar no mundo da política e é justamente o ex que rejeitava o filho que tiveram que ajuda a resgatá-la, mas os problemas não terminam aí.

“Que Rei Sou Eu?” (1989)

Fazendo uma participação especial como a escritora Madame D’Anjou, Eva Wilma também brilhou na novela de Cassiano Gabus Mendes “Que Rei Sou Eu?”, que foi ao ar em 1989, onde teve a oportunidade de contracenar com outros veteranos, algo que acabou rendendo um outro papel de destaque no ano seguinte.

“Mico Preto” (1990)

“Mico Preto” contou com o talento de Eva para o papel de Neném, esposa de Honório (Mauro Mendonça) e mãe de Cláudia (Louise Cardoso), Marisa (Deborah Evelyn) e Robin (Marcelo Serrado), que não aguentava mais cuidar da casa de nem dos filhos, resolvendo se aposentar como dona de casa, o que gerou a maior confusão entre a família.

“Pedra sobre Pedra” (1992)

Eva deu vida para Hilda, uma empregada em “Pedra sobre Pedra”, que foi ao ar em 1992, mudando os rumos da história de Murilo (Nelson Baskerville), que tenta se matar depois que é abandonado no altar por Pilar (Cláudia Scher), mas acaba mudando de ideia depois que conversa com a funcionária, com quem desenvolve uma linda relação.

“O Mapa da Mina” (1993)

Esposa de Rodolfo (Mauro Mendonça) e mãe de Bruna (Carolina Ferraz), Tatiana Torres de Almeida, personagem de Eva, caiu no gosto do público brasileiro em “O Mapa da Mina” em 1993, participando da caça ao tesouro ao lado do marido, além de guardar um mistério que deu o que falar na trama.

“História de Amor” (1995)

Em “História de Amor”, sucesso na década de 90, Eva aparece na pele de Zuleika Viana Sampaio, esposa de Rômulo (Cláudio Corrêa e Castro) e mãe de Paula (Carolina Ferraz) e Leonardo (Hugo Gross), que procura novas emoções depois do casamento da filha, se enturmando com pessoas mais jovens, algo que arrancou muitas risadas do público.

“O Rei do Gado” (1996)

No ano seguinte, Eva apareceu em “O Rei do Gado” como Marieta, mulher de Giuseppe (Tarcísio Meira) e mãe de três filhos, que tinha uma fala meio italianada por causa da convivência com o marido, apesar de ser brasileira. Marieta é muito ligada com a caçula Giovanna (Letícia Spiller) e sofre um impasse quando descobre do romance dela com Henrico (Leonardo Brício).

“A Indomada” (1997)

Antes de partir, a própria Eva escolheu Maria Altiva, personagem de “A Indomada”, que estreou em 1997, como a mais marcante de sua carreira. A vilã, conhecida por sua soberba, inveja e mesquinharia, abriu portas para a atriz brilhar e surpreendeu a todos pelo talento gritante de Eva, que teve que criar um sotaque nordestino com termos em inglês. Uma das expressões que ficou famosa foi: “Oxente, my God!”.

“Os Normais” (2001)

Eva Wilma fez apenas uma participação especial em “Os Normais”, no ar entre 2001 e 2003, como Silvana, no episódio chamado “Fazer As Pazes é Normal”, onde aparece sorridente ao lado do casal Rui (Luiz Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres), se destacando na história do seriado.

“O Quinto dos Infernos” (2002)

As loucuras de Dona Maria, rainha do decadente império português, na minissérie “O Quinto dos Infernos”, de 2002, também marcaram a trajetória de Eva na TV. A trama reconstituiu os bastidores políticos da independência do Brasil e contou com o talento da atriz em cena para tornar isso possível.

“Esperança” (2002)

Marcando presença em mais uma produção histórica, Eva brilhou como Rosa, esposa de Genaro (Raul Cortez), que se mostra um exemplo de boa companheira em “Esperança”, exibida originalmente em 2002, como forma de reconstruir um painel de São Paulo na década de 30, destacando o processo de industrialização, a formação do movimento operário e a Revolução de 32.

“Desejo Proibido” (2007)

Cândida, personagem de Eva, em “Desejo Proibido”, ficou conhecida por ser uma mulher prepotente e fria, focada em dinheiro em poder, que era dona de uma fazenda vizinha a de Chico Fernandes (José de Abreu), manipulando a vida do neto após a morte da filha com a intenção de ter de volta as terras que pertencem ao protagonista.

“Na Forma da Lei” (2010)

“Na Forma da Lei”, que estreou em 2010, foi mais um seriado para confirmar o quanto Eva trazia humor para a casa de muitos brasileiros. Na produção da Globo, a atriz vive Walfrida, psicanalista de Ana Beatriz (Ana Paula Arósio), uma mulher excêntrica e pé no chão.

“Araguaia” (2010)

2010 também foi o ano de “Araguaia” para Eva, que se divide entre os papéis de Beatriz ou Pierina, mãe de Solano (Murilo Rosa) e proprietária de um salão de beleza em Girassol, que chega em Araguaia para reencontrar o filho, mas, sentindo vergonha por tê-lo abandonado quando ele ainda era bebê, resolve adotar outra identidade.

“Fina Estampa” (2011)

“Fina Estampa” foi lançada em 2011, mas voltou a ar como reprise em horário nobre em 2020, por causa da pandemia de Covid-19, algo inédito até então. A novela mostra Eva no papel de Íris, tia de Tereza Cristina (Christiane Torloni), que volta ao Brasil para chantagear a vilã e acaba se dando bem no final da trama.

“Verdades Secretas” (2015)

Eva Wilma deu vida para Fábia em “Verdades Secretas”, originalmente exibida em 2015, uma mulher rica, com a vida social intensa, que sempre foi sustentada pelo filho Anthony, interpretado por Reynaldo Gianecchini. A personagem ficou marcada por ter sido internada em uma clínica casa de repouso por sofrer com problemas de alcoolismo e ajudou a conscientizar a sociedade sobre um tema de forte impacto.

“O Tempo Não Para” (2018)

“O Tempo Não Para”, em 2018, marcou a última aparição de Eva na TV. A atriz deu vida para Petra, uma cientista, especializada em criogenia, que já começa a novela empenhada em descobrir o que aconteceu com a família de Marocas (Juliana Paiva), congelados desde o resgate dos personagens do século 19 nas águas de uma praia paulista.

Relembre a trajetória de Eva Wilma