Já teve a sensação de assistir um filme e pensar que sua mente deu um salto quântico de inteligência, que mexeram com a suas ideias, que sua visão de mundo foi alterada, que sua cabeça explodiu? Isso, claro, no sentido metafórico de ter acontecido algo inesperado no roteiro ou uma ideia muito inovadora foi apresentada.
Esses filmes que mexem com a nossa cabeça nos intrigam. Alguns geram discussões que nunca acabam porque deixam o final em aberto e sujeito às mais diversas interpretações. Montamos uma lista com alguns exemplos de obras assim, seja por um final surpreendente ou por conceitos no meio da história.
19 filmes que mexem com a cabeça
O Iluminado
Dirigido por Stanley Kubrick em 1980, o terror psicológico mexe com a cabeça das pessoas até hoje. Uma família passa o inverno cuidando de um grande hotel até que coisas sobrenaturais começam a acontecer, a ponto do protagonista enlouquecer.
O final surpreendente com aquela fotografia na parede que mostra que o personagem de Jack Nicholson já fez parte do passado do hotel sugere um monte de interpretações e inquieta a mente. Uma delas é que, talvez, ele tenha vivido ali em vidas passadas.
A Chegada
ETs estacionam naves em algumas partes da Terra e tentam se comunicar com a gente na língua deles. O problema é conseguir traduzir o que eles estão falando e descobrir se a presença deles é pacífica ou se trata de uma invasão bélica.
Estrelado por Amy Adams, o filme apresenta uma série de teorias linguísticas que unem conceitos de tempo, espaço e idioma. Como se não bastasse, o final reserva uma surpresa inesperada sobre o que a gente acredita ser o passado da protagonista.
Interestelar
Outra ficção científica espacial que mexe com a cabeça é esse filme de 2014. Além de o desfecho explicar mistérios apresentados por toda a obra, várias ideias científicas sobre buracos negros e singularidades espaciais são explicadas quase que didaticamente. Se você não tiver familiaridade com ideias desse tipo, pode expandir bastante sua visão de mundo.
Os 12 Macacos
Mexer com mistérios relacionados a viagens no tempo é bem delicado, mas o roteiro desse clássico dos anos 90 deixa tudo muito interessante. Bruce Willis vive um prisioneiro de um futuro no qual a humanidade foi praticamente dizimada por conta de um vírus. Ele volta no tempo para colher informações sobre a causa disso e acaba tendo que confrontar enigmas de seu próprio passado.
Clube da Luta
Considerada uma obra-prima por boa parte da crítica especializada, o filme te dá vontade de rever várias vezes. Isso porque dicas sobre o final surpreendente estão espalhadas por toda a obra, mas só é possível perceber isso depois de ver algumas vezes.
Sugere uma discussão sobre os limites da mente, um debate a respeito da personalidade e os reflexos que alguns traumas podem causar. Se não bastasse, há também um discurso social contra o capitalismo que faz pensar muito nas injustiças do sistema.
Donnie Darko
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Lançado em 2001, foi um dos primeiros filmes a usar a internet como complemento de conteúdo. Havia um site que ajudava a explicar parte da trama. Rapidamente se transformou num clássico cult. É bem provável que isso tenha acontecido porque ninguém entendeu de fato a história, mas mesmo assim ela é muito envolvente e misteriosa, rendendo discussões e teorias até hoje.
Vanilla Sky
O triângulo amoroso entre Trom Cruise, Cameron Dias e Penélope Cruz deixa marcas muito maiores do que as cicatrizes no rosto desfigurado do protagonista. Tendo como base um roteiro apresentado em forma não cronológica, uma série de acontecimentos faz o personagem questionar o que é a realidade e se é realmente bom usar tecnologia para superar conflitos fundamentalmente humanos.
Oldboy
A versão original sul-coreana, de 2003, causa desconforto e questionamentos desde o início da história. Do nada, um homem é preso e fica num tipo diferente de cadeia por 10 anos sem nunca saber o motivo disso. Quando, de repente, é solto, vai investigar o que aconteceu.
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Cada passo que soluciona o mistério abre outro caminho obscuro pela frente. Mas o desfecho explica tudo, porém não é nem um pouco feliz. É daquelas histórias que te faz pensar por dias e levanta conflitos morais.
A Pele que Habito
O jeito que um médico encontra para criar uma pele artificial que pode ajudar as pessoas vai explodir sua cabeça. A direção do espanhol Pedro Almodóvar é a grande responsável por essa piração.
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
É uma história de amor que mescla conceitos de ficção científica. O filme apresenta um conceito interessante para superar um relacionamento: apagar todos os neurônios com memórias da outra pessoa. O problema é que no meio do procedimento, o personagem de Jim Carrey, que quer esquecer seu namoro com Clementine (Kate Winslet), desiste da ideia.
Dentro de sua própria mente, ele tenta colocar a ex-namorada em outra memória da qual ela não faz parte. Mexe com a mente dos protagonista e com a de quem assiste também.
Amnésia
O que inquieta a mente nesse filme é a montagem não-cronológica que o diretor Christopher Nolan realizou. Um protagonista que sofre de amnésia tenta solucionar um crime que, claro, não se lembra como ocorreu. Além dessa questão confusa, o final nada convencional também te fazer pensar por algum tempo sobre o filme.
2001: Uma Odisseia no Espaço
Stanley Kubrick teria dito certa vez que é preciso rever e revistar uma obra para conseguir compreendê-la. Isso fica muito claro nesse filme dirigido por ele. Não é por menos que várias teorias e interpretações tentam explicar os significados e conceitos de uma das ficções científicas mais influentes do cinema.
A Origem
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Você não precisa esperar o filme acabar para ter a sensação da mente explodindo. A ideia central de invadir os sonhos das pessoas, e os sonhos dentro dos sonhos, para implantar opiniões é algo que surpreende pelo conceito inovador, além, claro, das cenas grandiosas. Como se não bastasse, o peão no fim vai te roubar algumas horas de sono.
O Livro de Eli
Ver Denzel Whashington num futuro apocalíptico tentando salvar um dos últimos exemplares da bíblia já é muito divertido. Mas descobrir, no final, que a condição do protagonista dificultava toda sua trajetória é um argumento tão inesperado que você nem vê de onde surgiu.
O Sexto Sentido
Esse suspense é um dos marcos no gênero. A questão da mediunidade do garoto já te deixa com uma visão mais aguçada sobre isso, mas o final é que vai explodir de vez sua cabeça. Rever o filme e descobrir que existe um monte de pistas de cor vermelha sobre a grande revelação amplia a experiência.
Os Outros
O sucesso de “O Sexto Sentido” talvez tenha ofuscado esse outro bom suspense. Conta a história de uma família que acredita estar sendo assombrada na mansão onde moram. O problema é quando eles descobrem quem realmente são os fantasmas.
O Grande Truque
Quase sempre é divertido assistir a um show de mágica e, quanto maior o truque, mais instigada fica sua cabeça. Partindo disso, o filme estrelado por Hugh Jackman te segura até o fim para desvendar como o mágico protagonista realiza seu grande feito. É magia? É tecnologia? É clonagem? É teletransporte? Dentro e fora do filme todo mundo faz essas perguntas, respondidas, claro, somente no final.
O Nevoeiro
Talvez os mistérios e o desenvolvimento do filme não explodam sua cabeça como os outros exemplos da obra. O problema mesmo está no final, exatamente na última cena. O que acontece certamente vai te deixar encucado e perguntando ao protagonista: “poxa, cara, POR QUÊ???”
Uma Mente Brilhante
A história real desse matemático ganhou várias premiações no Oscar. O gênio John Forbes Nash (Russell Crowe) precisa saber lidar e entender sua própria mente, pois diagnosticado com esquizofrenia, tem de distinguir o que é real o que é pura invenção. O problema é que, sendo um gênio da matemática, ele precisa confiar nos seus pensamentos.
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