15 capas que marcaram a história dos discos

Quando um artista ou banda faz um disco, muitos não pensam somente nas músicas que estarão ali, mas também na estética do CD, e no que eles querem mostrar para o público com o material. Por conta disso, somos agraciados há décadas com capas de CD únicas e que fizeram história. Veja 15 delas! 

Leia também: 

Fãs brincam com 10 capas de discos nacionais; veja como ficaram

7 capas de discos gringos e brasileiros que são MUITO parecidas

Bob Dylan – “The Freewheelin’” (1963)

A capa é uma fotografia de Dylan com Suze Rotolo, sua namorada. Por ser espontânea e sensível, ela ficou icônica e inspirou várias outras capas que estavam por vir. 

The Velvet Underground – “The Velvet Underground and Nico” (1967)

O primeiro disco da banda nova-iorquina foi abençoado pela ilustração do artista Andy Warhol, que era um grande fã do grupo. 

Tropicália – “Panis et Circenses” (1968)

O disco marcou a época da Tropicália, criada por Caetano e Gilberto Gil. A capa, emblemática, tem referências à cultura underground de Andy Warhol, com pitadas tropicalistas, e algumas referências a outros discos e artistas da época, como Beatles, Marcel Duchamp e The Mammas & the Papas. 

Beatles – “Abbey Road” (1969)

A capa leva os fãs da banda até hoje para a Abbey Road, no Norte de Londres, rua onde fica o estúdio em que os Beatles gravaram esse CD e vários outros. Existem várias controvérsias cercando a imagem, sendo uma delas o fato de Paul estar descalço e de olhos fechados alimentou boatos de que talvez ele estivesse morto. 

Novos Baianos – “Acabou Chorare”  (1972)

A mesa de madeira, construída por Pepeu Gomes, mostra pratos e copos espalhados, talheres e panelas, moscas e farinha, simbolizando uma grande mistura musical e o espírito comunitário do grupo. 

Secos & Molhados –  “Secos & Molhados” (1973)

Com muitas referências antropofágicas, a capa foi fotografada por Antônio Carlos Rodrigues, que produziu uma mesa com produtos vendidos em armazém (nome genérico para secos e molhados). 

David Bowie – “Aladdin Sane” (1973)

Uma das capas mais icônicas do Rock, David Bowie marcou uma era, e fez todos usarem seu raio no rosto como fantasia em festas. 

Tom Zé – “Todos os Olhos” (1973)

O disco de 1973 passou incrivelmente pela censura da ditadura. O que parece um olho com uma bola de gude no meio é na verdade um ânus, e gera discussões até hoje. 

Pink Floyd – “The Dark Side Of The Moon” (1973)

Mais uma capa icônica, ela foi feita pelo grupo de design britânico Hipgnosis, responsáveis também por trabalhos com AC/DC, Led Zeppelin e Black Sabbath. 

Queen – “II” (1974)

Quem criou a capa do disco foi Mick Rock, que na época já havia trabalhado com David Bowie. Ele seguiu o conceito de lado negro e branco do disco, fazendo duas versões da fotografia, uma para a capa e outra para a contracapa. 

Fleetwood Mac – “Rumours” (1977)

A capa mostra uma fotografia estilizada de Fleetwood e Stevie Nicks vestida com sua roupa de palco na persona de “Rhiannon”. 

The Clash – “London Calling” (1979)

Na foto, Paul Simonon está quebrando sua Fender Precision em uma performance em Nova York, em 1979. Elvis Presley serviu de inspiração para a criação da capa. A tipografia do disco foi uma homenagem a usada no álbum de estreia de Elvis. 

Joy Division – “Unknown Pleasures” (1979)

A capa de “Unknown Pleasures” foi feita por Peter Saville e Chris Mathan, e nada mais é do que um gráfico do sinal de rádio captado por um radiotelescópio do pulsar, a primeira estrela de nêutrons descoberta. 

Nirvana – “Nevermind” (1991)

A ideia aqui era se inspirar em uma prática na qual bebês nascem direto na água. O bebê é filho de um homem aleatório que o fotógrafo escolheu para ser jogado na piscina, na época, aos 4 meses de idade. 

Oasis – “(What’s The Story) Morning Glory?” (1995)

A foto dos dois homens foi tirada em Berwick Street, no bairro Soho, em Londres. O local foi escolhido porque era um local popular de lojas de discos na época.