Se uma imagem diz mais do que mil palavras, a música é capaz de chegar até os contos mais obscuros e unir pessoas completamente diferentes. Ao longo da história, diversos episódios foram marcados pela força da música e sua capacidade de comover todos por uma causa. Veja 11 vezes em que o poder da música mudou o mundo:
# 11 Quando Susan Boyle acabou com os padrões de beleza com a sua voz
O perfeito exemplo de como uma pessoa costuma ser julgada pela sua aparência: foi isso que os jurados do programa “Britain’s Got Talent” fizeram com Susan Boyle. Aos 53 anos, Susan subiu ao palco e arrancou risos da plateia e dos jurados, até que ela começou a cantar e sambou (cantou, na verdade) na cara da sociedade. #10 Quando um grupo de adolescentes palestinos e israelenses se uniram em um coral
Qualquer um pode pensar que unir esses povos seria o início de um grande conflito. Mas a verdade é que graças a Micha Hendler, um músico de Yale que decidiu mudar Jerusalém formando um coral em que jovens de Israel e da Palestina puderam unir suas vozes. Apesar de muitos inconvenientes, Hendler conseguiu reunir 30 estudantes. O resultado é comovente.
#9 Quando Joni Mitchell se cansou da destruição do meio-ambiente
Mitchell explicou: “Escrevi “Big Yellow Taxi” em uma viagem ao Havaí, quando acordei no hotel e a primeira coisa que vi pela janela foi uma espetacular montanha coberta de verde. Ao baixar os olhos, só se viam estacionamentos até onde a vista alcançava. Me cortou o coração essa mancha no paraíso.”
#8 Quando Marvin Gaye se cansou da guerra
O décimo primeiro álbum em estúdio de Marvin Gaye é um disco conceitual: todas as canções tratam do mesmo tema e uma se liga a outra. As músicas foram escritas a partir do ponto de vista de um veterano da Guerra do Vietnã que volta ao país pelo qual lutou para encontrar injustiças, sofrimento e ódio.
#7 Quando Crosby, Stills, Nash e Young imortalizaram as vítimas de Kent State
É certo que a era dourada do ativismo pop foi nos anos 60, mas vários artistas conseguiram transportar este espírito para os anos 70. Neil Young foi comovido pela tragédia da Universidade Kent State, também conhecida como Massacre de 4 de Maio em que quatro estudantes desarmados foram assassinados pela Guarda Nacional de Ohio, que disparou 67 rodadas de balas em 13 segundos. Nove pessoas ficaram feridas e apenas um dos mortos protestava conta a campanha de Nixon no Vietnã. Esta canção mantém viva a memória das vítimas melhor que qualquer outra coisa.
#6 Quando The Specials fez o mundo conhecer Nelson Mandela
Embora atualmente pareça inacreditável e até absurdo, poucas pessoas sabiam da existência de Nelson Mandela antes de The Specials fazer uma canção sobre ele. Também conhecida como “Free Nelson Mandela”, a música protestava contra a prisão do líder sul-africano pelo Apartheid.
#5 Quando Patti Smith nos lembrou que somos nós os detentores do poder
A sociedade nos diz que são os governos e os homens de maior fortuna que têm poder, mas a verdade, por mais piegas que pareça, é que são os cidadãos comuns que têm em suas mãos o futuro da humanidade.
#4 Quando John Lennon nos despertou para a luta por um mundo mais tolerante
John Lennon era um pacifista que estava cansado das diferenças religiosas, raciais, econômicas e políticas que dividiam o mundo. Com “Imagine”, o ex-Beatle nos deu a arma que precisamos para viver em um mundo melhor: a tolerância.
#3 Quando a música da Copa do Mundo falava de refugiados
Sim, “Wavin’Flag” de K’naan foi o hino da Copa do Mundo de 2012, e sua letra falava sobre a luta dos refugiados de guerra e com o sonho da liberdade.
#2 Quando Bob Marley nos alertou sobre a fome
É realmente difícil escolher uma entre as muitas canções de protesto de Bob Marley, que ficou conhecido como a voz do terceiro mundo.
#1 Quando Bob Dylan deu voz à luta pelos direitos dos negros nos EUA
Dylan é um dos artistas que não tem medo de tratar de diferentes temas sociais. Nos anos 60, ele lançou um single para dar voz aos negros dos Estados Unidos, que na época eram terrivelmente discriminados. Uma luta que segue viva até hoje.