10 clássicos de Jimi Hendrix que você TEM que conhecer

Falar da importância de Jimi Hendrix no rock é chover no molhado: além de ser usualmente considerado o melhor guitarrista de todos os tempos, ele foi um dos principais porta-vozes da contracultura norte-americana e crítico da posição do governo de seu país na Guerra Fria.

Neste mês, o Brasil recebe a maior mostra de Jimi Hendrix já elaborada. “Hear my train a comin’: Hendrix hits London” fica em exposição no Shopping JK Iguatemi, na cidade de São Paulo, até 31 de julho.

Para conhecer um pouco mais sobre a obra do guitarrista, selecionamos 10 músicas que todos DEVEM conhecer. Podem não ser as melhores, já que seu catálogo vai além do que gravou em vida (Hendrix morreu em 18 de setembro de 1970). Mas é uma introdução útil a quem ouviu falar muito do guitarrista, mas conhece pouco. Confira: “Purple Haze”

Considerada pela Rolling Stone norte-americana o 2ª melhor riff de guitarra de todos os tempos, “Purple Haze” tem ligação com a lisergia, já que diz: “Neblinas púrpuras estão em meu cérebro/Ultimamente as coisas não parecem as mesmas”. Ao vivo, como mostra o vídeo acima, a viagem é mais intensa.
“Machine Gun”

A Guerra do Vietnã é o principal tema desta composição, uma jam consciente que imagina os solos como tiros de metralhadora. A canção ficou registrada como um dos momentos mais marcantes do festival Isle of Wight, em 1970.
“All Along the Watchtower”

A canção é de Bob Dylan, mas não há dúvidas que Jimi Hendrix tornou-se o principal intérprete. Valores da vida e da liberdade são questionados na fábula que envolve ladrão, palhaço e homens de negócio. “Nenhuma razão para se manter alegre”, diz a composição.

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“Spanish Castle Magic”

Eis uma canção incendiária. Os riffs parecem turbinas, de tão potentes. Faz parte do segundo disco de estúdio de Jimi Hendrix: “Axis: Bold as Love” (1967).
“Voodoo Child (Slight Return)”

O terceiro e último disco de estúdio de Jimi Hendrix com a banda Experience chamava-se “Electric Ladyland” (1968) e tinha dois takes com nomes similares que, inclusive, podem confundir os neófitos. A primeira versão de “Voodoo Chile” tem mais de 15 minutos e é uma jam que mistura o blues de Chicago a uma viagem intergaláctica. A segunda versão tem o título “Voodoo Child (Slight Return)”: é mais curta, direta e com solos de guitarra mais estarrecedores. Foi a única canção de Jimi Hendrix a despontar no 1º lugar das paradas Billboard, em 1970.
“Little Wing”

Os lindos acordes que iniciam “Little Wing” só podiam ter como tema central uma garota. Uma garota angelical, com magia e beleza raras. É uma das canções mais românticas de Jimi Hendrix. Ganhou inúmeras versões ao longo dos anos, de músicos experientes como Eric Clapton, Duane Allman e Steve Ray Vaughan.
“Hey Joe”

Os brasileiros conhecem bem os riffs que dão início a “Hey Joe”, mas nem sempre associam ao guitarrista, já que O Rappa fez bastante sucesso com uma versão remodelada.
“Castle Made of Sand”

A forma com que Jimi Hendrix canta ”Castle Made of Sound” tem proximidade com a soul-music, um dos gêneros que o guitarrista reprocessou sob diferentes prismas. Na metade da canção, o solo de guitarra adquire traços da psicodelia – mais uma das muitas marcas de Jimi.
“Freedom”

Um hino. Essa descrição seria o suficiente para falar da importância de “Freedom”, no entanto, há mais a dizer: que foi lançado postumamente, no disco “The Cry of Love” (1971).
“Red House”

https://www.youtube.com/watch?v=c6luvm1LGaE

Tinha que ter um blues e, neste caso, “Red House” é daqueles que bebem diretamente da fonte de B.B. King e Albert King. Um clássico do disco de estreia: “Are You Experienced?” (1967).

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