Whindersson contou que recebeu diagnóstico de superdotação, compulsividade e impulsividade enquanto tratava o vício em clínica de reabilitação
Em participação recente no podcast Pivotando, Whindersson Nunes, de 30 anos, abriu o coração sobre um momento delicado de sua vida: sua internação voluntária em uma clínica de reabilitação no início de 2025. Na tentativa de lidar com o vício em álcool, o humorista acabou recebendo um diagnóstico que o ajudou a entender melhor seus comportamentos compulsivos e impulsivos — além de descobrir que tem altas habilidades cognitivas.
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Whindersson revela diagnóstico após internação
(Crédito: Reprodução/Instagram @whinderssonnunes)
Whindersson Nunes revelou que se internou voluntariamente em uma clínica de reabilitação no início de 2025 para tratar o vício em álcool. Em entrevista ao podcast Pivotando, ele contou que ficou um mês internado e depois seguiu o tratamento em casa. Durante esse período, o humorista recebeu um diagnóstico que mudou a forma como entende sua mente e seu comportamento.
“Pela bebida, eu fui notando comportamentos em mim. Estava começando a perceber que eu não conseguia parar. Então, eu pensei: ‘Se eu não estou conseguindo parar de beber, muitas outras coisas eu não estou conseguindo parar’. Um amigo meu falou: ‘Whindersson, eu já fui pra uma clínica, fez muito bem pra mim’. Naquela época [há muitos anos], as coisas eram mais firmes quando você ia para um centro de reabilitação, é por isso que as pessoas têm uma má impressão”, contou ele.
Whindersson explicou que muita gente teve uma visão errada sobre sua internação, como se tivesse sido obrigado ou estivesse em estado grave. “O pessoal pensava que eu estava preso, [que eu saia de] camisa de força. Não foi. Em 2025, fui porque quis, um lugar que fui muito bem acolhido, foi muito bacana.”
Foi nesse ambiente acolhedor que ele passou por uma avaliação neuropsicológica e descobriu que tem superdotação, com altas habilidades especialmente ligadas à criatividade. No entanto, o diagnóstico também trouxe pontos delicados.
(Crédito: Reprodução/Instagram @whinderssonnunes)
“Lá, eu tive um diagnóstico de superdotação. Fiz o teste neuropsicológico com a especialista, deu um QI elevado, uma parada de altas habilidades para a criatividade. Com tudo vem uma coisa ruim, está no laudo: compulsividade e impulsividade”, contou.
O humorista explicou que esse diagnóstico ajudou a entender sua dificuldade em lidar com compromissos e seu comportamento explosivo. “Sou uma pessoa compulsiva e impulsiva. Pra mim, tudo é agora e tudo é na hora. É muito fácil eu cancelar uma entrevista. Dentro da minha cabeça, é uma facilidade tão grande, que parece que eu não estou me importando, mas não é. É um traço que eu tenho da impulsividade. E a compulsividade é a parada de não conseguir parar.”
Receber o laudo foi um momento de revelação para Whindersson, especialmente ao refletir sobre como o álcool afetava seu comportamento.
“Assim que saiu o laudo, eu entendi. É por isso então que às vezes eu coloco um copinho de whisky só para esquentar e quando vou ver já sequei a garrafa toda sozinho e sem um amigo para conversar. Está errado isso, aí eu entendi a compulsividade e comecei a me controlar mais em todas as outras áreas, [como] relacionamento. Mulher vicia, pornô vicia, exercício físico vicia, açúcar vicia, tudo vicia. Eu comecei a me policiar”, concluiu.
(Crédito: Reprodução/Instagram @whinderssonnunes)
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