Justiça rejeita processo de R$ 2,4 bilhões movido por Justin Baldoni contra Blake Lively, Ryan Reynolds e o New York Times, encerrando uma das etapas mais tensas da disputa judicial
Em um novo capítulo da polêmica judicial envolvendo o diretor e ator Justin Baldoni e a atriz Blake Lively, a Justiça decidiu rejeitar os processos bilionários movidos pelo ator contra ela, Ryan Reynolds e o New York Times. A decisão representa um revés significativo para Baldoni e sua produtora, Wayfarer Studios, encerrando — ao menos por enquanto — a tentativa de reverter as acusações públicas feitas por Lively.
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Justin Baldoni perde processo contra Blake Lively

Nesta segunda-feira (9), o juiz federal Lewis J. Liman rejeitou formalmente o processo movido por Justin Baldoni e pela Wayfarer Studios contra Blake Lively, Ryan Reynolds e o jornal The New York Times. A ação, que envolvia um pedido de indenização de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões), alegava difamação, extorsão e manipulação de informações após as acusações públicas de Lively sobre assédio sexual e ambiente de trabalho hostil durante as gravações do filme “É Assim Que Acaba” (2024), estrelado e dirigido por Baldoni.
Além de Lively, o processo também envolvia seu marido Ryan Reynolds, a publicista do casal Leslie Sloane e o próprio jornal The New York Times, acusado de ter publicado mensagens manipuladas para sustentar a denúncia da atriz. No entanto, o juiz considerou que as alegações de Baldoni careciam de fundamento legal e descartou integralmente o caso.

Segundo os documentos obtidos pela revista People, o juiz explicou: “As partes da Wayfarer não alegaram que Lively seja responsável por qualquer declaração além das que estão em sua queixa à CRD, que são protegidas por privilégio legal. As partes da Wayfarer alegaram que Reynolds e [a publicista Leslie] Sloane fizeram declarações adicionais acusando Baldoni de má conduta sexual e que o Times fez declarações adicionais acusando as partes da Wayfarer de promoverem uma campanha de difamação. Mas as partes da Wayfarer não alegaram que Reynolds, Sloane ou o Times teriam seriamente duvidado da veracidade dessas declarações com base nas informações disponíveis a eles, como é exigido pela lei aplicável para que haja responsabilidade por difamação”.

O juiz Liman concluiu com firmeza: “As demais alegações das partes da Wayfarer também fracassam. Sendo assim, a petição alterada deve ser rejeitada em sua totalidade”.
Embora o juiz tenha encerrado esta fase do processo, ele permitiu que a equipe jurídica de Baldoni apresente uma nova versão das alegações relacionadas à violação do “dever implícito de boa-fé e interferência ilícita em contrato”, com prazo até 23 de junho.
A decisão judicial veio poucos dias após Blake Lively concordar em retirar duas das acusações feitas contra Baldoni — infligir sofrimento emocional intencional e negligência — como parte de uma estratégia legal de “otimização do processo”, segundo seus advogados.
A defesa de Lively celebrou a vitória judicial: “A decisão de hoje representa uma vitória total e uma completa absolvição para Blake Lively, assim como para todos que Justin Baldoni e os envolvidos da Wayfarer envolveram em seu processo retaliatório, incluindo Ryan Reynolds, Leslie Sloane e o New York Times”, afirmaram os advogados da atriz em comunicado. “Conforme dissemos desde o primeiro dia, este processo de US$ 400 milhões era uma farsa, e o Tribunal viu a verdade”.
Já a equipe de Baldoni, que vinha desde janeiro afirmando que as ações de Lively eram parte de um plano para “destruir sua reputação”, ainda não se pronunciou sobre a rejeição completa da ação. Em março, seu advogado Bryan Freedman havia criticado a tentativa de Lively de anular a contra-ação: “Tentar se livrar do desastre que ela mesma criou é um dos exemplos mais repulsivos de abuso do sistema judiciário. Regras rigorosas são criadas para proteger inocentes e permitir que indivíduos se defendam de forma justa. As leis não devem ser distorcidas e manipuladas por elites privilegiadas para se ajustarem aos seus próprios interesses”.

O caso continua em curso em outras frentes. O processo original de Lively contra Baldoni por assédio sexual ainda está de pé, com julgamento previsto para março de 2026. Ambos devem prestar depoimento oficialmente nesse momento. Enquanto isso, os advogados da atriz já indicaram que vão solicitar compensações financeiras adicionais contra Baldoni e seu sócio Steve Sarowitz, incluindo honorários legais, danos punitivos e danos triplicados.
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