Ilva atuou em grandes novelas da emissora, como “Roque Santeiro” (1985) e “Cheias de Charme” (2012)
Ilva Niño, ex-atriz da Globo, conhecida principalmente pelo papel em “Roque Santeiro” (1985), morreu nesta quarta-feira (12). Ilva estava internada desde o dia 13 de maio no Hospital Quali, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, depois de passar por uma cirurgia no coração e sofrer de falência múltipla dos órgãos. Relembre a trajetória!
Morre a atriz Ilva Niño: relembre os papéis mais marcantes
Nascida em Pernambuco, Ilva Niño deu os primeiros passos como atriz na escola, começando a atuar na década de 1960, além de se dividir entre a televisão e o teatro, outra de suas grandes paixões.
Em 1957, Ilva ganhou o prêmio de Melhor atriz no Festival de Amadores Nacionais por sua atuação na peça “O Auto da Compadecida”, sendo responsável por fundar o Teatro Niño de Artes Luiz Mendonça, uma homenagem a seu marido, o ator e diretor Luiz Mendonça, que morreu em 1995.
Na década de 1970, Ilva se tornou um rosto de destaque em novelas da Globo, com destaque para “Pecado Capital” (1975), “Sem Lenço, sem Documento” (1978), “Partido Alto” (1984), “Roque Santeiro” (1985), responsável por torná-la ainda mais conhecida, “Terra Nostra” (1999) e “Cordel Encantado” (2011).
Em 2012, Ilva deu vida para Epifânia em “Cheias de Charme” (2012), que voltou ao ar na Globo em 2024, no “Vale a Pena Ver de Novo”. A personagem era mãe de uma das personagens mais cômicas: Socorro (Titina Medeiros).
Em novembro de 2014, a atriz foi internada no Rio de Janeiro para tratamento de um câncer no intestino e passou três anos longe da TV, focada somente no teatro, retornando com papel em “Malhação: Pro Dia Nascer Feliz”, em 2016, ano que também atuou em “Minha Mãe é Uma Peça 2”.
Em 2018, fez também uma participação especial no elenco de “O Outro Lado do Paraíso”, que foi sua última novela, seguindo para as séries “Os Roni” (2019-21) e “Rua do Sobe e Desce, Número que Desaparece” (2020), que foram seus últimos trabalhos na TV.