Anne-Marie, filha de Schynaider Moura, morreu três anos após um transplante cardíaco motivado por uma condição de saúde rara e grave
Após a morte da filha mais velha, a modelo Schynaider Moura se pronunciou nas redes sociais. A jovem de 16 anos teve uma parada cardíaca aos 16 anos de idade, 3 anos após um transplante de coração – e, no Instagram, a mãe de Anne-Marie dedicou um poema à filha.
Schynaider Moura se despede da filha após morte

Usando o Instagram, Schynaider Moura falou pela primeira vez desde a morte da filha, Anne-Marie, aos 16 anos de idade. Nos Stories da rede social, ela compartilhou um poema atribuído a Santo Agostinho e intitulado “A Morte não é Nada”. Leia abaixo:
“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do
caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me deem o nome
que vocês sempre me deram.
Falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia
rir juntos.
Rezem, sorriam,
pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja
pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em
frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi”.
Morte de Anne-Marie aos 16 anos

No passado, a Anne-Marie teve um quadro de cardiomiopatia dilatada, algo que levou a insuficiência cardíaca e motivou um transplante de coração três anos atrás. Nos últimos dias, porém, ela teve uma parada cardíaca que causou o óbito.
A cardiomiopatia dilatada é uma doença rara especialmente em crianças. Ela faz com que os ventrículos, estruturas cardíacas responsáveis por bombear sangue, se dilatem. Isso gera perda de força nessa função e, consequentemente, quadros como insuficiência cardíaca e arritmias letais.
Não há informações sobre uma possível ligação entre a morte da jovem e efeitos adversos do transplante cardíaco.
