Com uma carreira longeva na TV, Carolina Dieckmann teve que lidar durante anos com a fama de ser antipática. Recentemente, a atriz falou abertamente sobre o assunto, ressaltando que, durante muito tempo, viveu uma “perseguição” da mídia por não expor a sua vida pessoal, o que fez com que muitos formassem uma opinião negativa sobre sua personalidade.
“Tem mais a ver com a minha firmeza. Os momentos em que a minha vida profissional tentou atropelar minha vida pessoal, eu falei ‘não’. E um ‘não’ muito firme. Não há negociação. Minha vida particular não entra em negociação”, disparou.
Como Carol Dieckmann lidou com fama de antipática
Ao podcast Quem Pode Pod, Carol relembrou ter sofrido assédio da imprensa, especialmente de programas como o “Pânico na TV” (Rede TV!), que ajudaram a criar essa fama ao longo dos anos.
Para quem não se lembra, em 2005, o Rodrigo Scarpa, como o Repórter Vesgo, e Wellington Muniz, como Silvio Santos, foram até a casa da atriz com guindaste e megafone, para que ela calçasse as “sandálias da humildade”.
Como a atriz não estava em casa, eles acabaram gravando imagens do filho mais velho da atriz, Davi, que brincava na sala do apartamento da família em São Conrado, zona Sul do Rio de Janeiro. A empregada ligou imediatamente para a atriz, que acionou seu advogado, Ricardo Brajterman.
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A equipe da Rede TV! foi encaminhada para a DCAV (Delegacia de Criança e Adolescente Vítima) e prestou depoimento por invadir a privacidade de um menor de idade. Em contrapartida, a atriz entrou com um processo contra a emissora para não exibir as imagens e também pediu indenização para ela e seu filho. Dieckmann ganhou a ação de danos morais que moveu contra a Rede TV!, que teve de pagar R$ 35 mil à atriz.
“Até hoje, quando uma pessoa fala de antipatia e liga isso a mim, é uma dor. E essa dor que não tem cura. Quando uma pessoa me mal interpreta ou cria uma coisa comigo, uma barreira… Só vai curar no dia que ninguém mais falar sobre isso.”
No entanto, com o passar dos anos, a atriz passou a lidar com o assunto de outra forma. E, hoje, acredita que tem personalidade forte – e que os comentários negativos sobre ser antipática não são justos (e nem verdadeiros).
“Eu não me acho antipática. Se eu não ligasse, não teria problema, mas quando me vejo no meio das pessoas, na maneira como o público fala comigo, eu não identifico isso”, afirmou.