Quando morreu, em agosto de 2022, Jô já tinha testamento pronto, deixando a maior parte dos bens para a ex-mulher
Jô Soares, ao longo de quase 60 anos de carreira, acumulou uma herança estimada em R$ 50 milhões, deixando a maior parte para a ex-mulher, além de beneficiar alguns funcionários que o acompanharam durante a vida. Quando morreu, em agosto de 2022, em decorrência de insuficiência renal e cardíaca, o apresentador não tinha herdeiros diretos.
Com quem ficou a herança de Jô Soares?
O único filho de Jô, que se chamava Rafael e foi fruto do relacionamento com Theresa Millet, morreu em 2014, vítima de câncer, tragédia que levou o apresentador a deixar um testamento pronto ainda em vida.
O documento determinava quem herdaria o seu patrimônio. A maior beneficiada foi a ex-mulher do apresentador, Flávia Pedras, com quem foi casado durante 15 anos, oficializando a separação em 1998.
Mesmo após o divórcio, os dois continuaram bons amigos. Carinhosamente chamada de Flavinha por Jô, a ex-mulher era citada com frequência em seu programa e os dois sempre vistos juntos em eventos.
O próprio Jô costumava brincar que “foi uma separação que não deu certo. Estamos sempre juntos”, conforme declarou em 2018. Flávia concordou e afirmou que o encontro “foi de uma modalidade de amor que nunca vi antes. A gente inventou e nunca descuidou ou desistiu dele”, escreveu ao “Fantástico”, após a perda.
“Me dou extremamente bem com a Flavinha. São duas pessoas que se amam, que assistem filme juntos, que discutem coisas juntos. Eu acho que é natural”, analisou o humorista ao “Provoca”, de Marcelo Tas.
Mesmo antes de morrer, Jô já tinha passado seu apartamento, em bairro nobre de São Paulo, para Flávia. O imóvel foi avaliado em cerca de R$ 7 milhões de reais, deixando também 80% de seus bens, em testamento, para a ex-mulher.
Flávia não foi a única beneficiária da herança, que teve os outros 20% divididos entre ex-funcionários de Jô, responsáveis por marcarem sua vida e trajetória. Dez por cento ficou para a empresária, Claudia Colossi, que era amiga e fiel escudeira dele.
Os 10% restantes deveriam ser divididos entre outros quatro ex-funcionários de Jô, que estavam ao seu lado durante muitos anos, como o motorista, seu assistente de direção, além de duas empregadas domésticas.
A divisão de bens não foi surpresa, já que, segundo relatos de pessoas próximas, Jô sempre valorizou quem estava ao seu lado e mantinha uma ótima relação com a ex-mulher, de quem nunca se afastou um dia sequer.