A modelo Carol Ribeiro diz que, hoje, vive melhor que antes de descobrir a esclerose múltipla, doença neurodegenerativa e autoimune que é incurável
Usando o Instagram, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro voltou a falar sobre o diagnóstico de esclerose múltipla. Em um vídeo cheio de otimismo, ela explicou como descobriu a doença e detalhou o tratamento, afirmando estar, atualmente, até mais saudável do que antes de descobrir a doença crônica e incurável.
Carol Ribeiro detalha descoberta da esclerose múltipla

Dias após Carol Ribeiro revelar o diagnóstico de esclerose múltipla, doença neurodegenerativa que não tem cura, ela voltou a falar da descoberta. Em um vídeo, ela explicou que percebeu os sintomas em agosto de 2023, mas confundiu o quadro com menopausa precoce.
“Meu corpo deu uma parada geral, no sentido de cansaço extremo, muita tontura, visão turva, um caminhar mais lento… Toda vez que passava muito calor, começava a ficar ‘enlouquecida’. Fiquei dezessete dias sem dormir – isso também foi um aviso. Venho recebendo esses avisos, provavelmente, há mais tempo, mas só quando meu corpo deu um sinal muito brusco é que parei para me escutar”, disse ela, deixando um conselho.
“Se escutem! Se escutem antes do corpo gritar”, afirmou ela, que deu início a um longo processo de investigação envolvendo inúmeros médicos, hipóteses e exames.

Descoberta da doença e mais
Após uma investigação do ginecologista, ficou claro que a questão não tinha relação com o declínio da produção hormonal típico para mulheres entre 45 e 55 anos de idade. Nesse contexto, Carol Ribeiro buscou outras especialidades médicas, como endocrinologistas, e começou a utilizar suplementos vitamínicos.
O quadro, porém, não foi revertido – e uma amiga da modelo, a médica Ana Claudia Michels, a aconselhou a continuar investigando. Foi então que ela recebeu o encaminhamento para um neurologista, realizou exames e, logo, a suspeita de esclerose múltipla surgiu.
Segundo ela, a doença já ficou clara em exames de ressonância magnética – e a análise de líquor, fluido que existe no sistema nervoso, confirmou o diagnóstico. No relato, Carol afirma que isso foi um baque, mas que o desenrolar da situação a deixou esperançosa e até mais saudável.

Carol Ribeiro detalha tratamento e estado atual de saúde
Após o diagnóstico, a modelo buscou um médico neurologista especialista na doença. Ele, por sua vez, definiu que a modelo trataria a doença com um remédio imunomodulador, uma das principais frentes de combate à esclerose múltipla. Esse tipo de remédio faz “ajustes” no sistema imunológico do paciente, que é o principal agende da doença, diminuindo a intensidade com que ele ataca as células do sistema nervoso.
Desde então, Carol afirma estar bem e usando a recém-encontrada disposição para buscar tanto autoconhecimento quanto outras técnicas de bem-estar. Apesar do tratamento, por exemplo, ela sentiu que os sintomas pioravam próximo da menstruação – e, então, recorreu a implantes hormonais junto a outra médica.
“Eu estava ok com a doença controlada e muito feliz com isso porque sabia que, dali, não ia piorar – e não vai. Fui em busca de tratamentos alternativos. Coloquei alguns implantes hormonais e depois de trinta, quarenta dias, comecei a me sentir muito bem. Todos os sintomas que eu tinha durante o ciclo menstrual foram sanados”, disse ela, lembrando que o tratamento da doença é único para cada paciente.

Carol Ribeiro relata esperança e muita disposição
Apesar do baque e das dificuldades, a modelo afirmou estar muito menos amedrontada após experimentar o tratamento da doença. “A gente acredita em uma remielinização [restauração da bainha de mielina, destruída pela doença]. Há medicamentos que vêm com o intuito de bloquear a doença. O que tenho hoje vai ser bloqueado e, a partir daí, está tudo bem. Tenho minhas funções neurológicas mantidas, e cognitivas também”, declarou.
Em seguida, ela explicou por que se sente, inclusive, mais saudável hoje. “A esclerose múltipla é um baque quando a gente recebe, a palavra vem forte, a gente se assusta, mas é muito possível viver bem. É uma alegria saber que é possível. Antigamente, se recebia o diagnóstico como se fosse uma sentença. Hoje, não. Tenho um futuro e, para mim, muito melhor! Meu estilo de vida mudou. Me sinto mais saudável que antes, porque hoje me escuto”, concluiu.
