“A Imperatriz” chegou ao catálogo da Netflix com 90% de aprovação da audiência e muita gente ficou curiosa para saber se a história mostrada é baseada em fatos reais. A figura da vida da nobreza que serviu de inspiração foi Elisabeth von Wittelsbach, mais conhecida como Sissi, que foi como uma imperatriz na Áustria, entre 1854 a 1898. Conheça!
História real por trás da série “A Imperatriz” na Netflix
Nascida em dezembro de 1837, Elisabeth von Wittelsbach era muito amada pela Áustria e ainda foi considerada como a primeira celebridade real da Europa. Apesar de não ter pretensões políticas, foi colocada nesse meio após o casamento com Franz Josef.
O interesse pela corte surgiu naturalmente a partir do envolvimento do casal e Sissi fez história. Uma curiosidade interessante é que Franz Josef estava destinado para a irmã mais velha de Elisabeth, chamada Helena, mas demonstrou um claro interesse na mocinha.
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Abrindo mão de uma vida simples e leve em Baviera para assumir responsabilidades em Viena, Sissi teve problemas com a sogra, Sophie, que não aceitava bem a recepção popular que Elisabeth conseguiu mesmo em tão pouco tempo, além de ter assumido para si a criação das filhas dela.
Como mostrado pela série da Netflix, Elisabeth era extremamente preocupada com a aparência e sempre teve uma infinidade de produtos para cuidar da pele e do corpo, fazendo dietas restritivas de forma a manter a cintura fina e não engordar, além de exercícios exaustivos.
Muitas vezes, por ter uma personalidade singular e não abaixar a cabeça, Sissi foi vista quebrando protocolos e regras reais, mas também não dispensava algumas horas de estudo, com afinidade pela literatura e também pela poesia, viajando para a Hungria sempre que precisava relaxar.
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Historicamente, Sissi fiou conhecida pela monarquia dupla, de 1987, que levou á formação do Império Autro-Húngaro. “Elisabeth previu o fim da monarquia, o colapso dos impérios na Europa”, afirmou Katharina Eyssen, escritora e showrunner, durante o TUDUM.
“Ela simplesmente não conseguia expressar direito. Então ela se tornou uma amazona obsessiva, obcecada por seu cabelo, sua aparência, seu corpo. Tudo porque, a meu ver, ela carregava a dor e o sofrimento de um império em colapso e seu povo. Elisabeth na minha história é uma força criativa da natureza com um lado sombrio fascinante”.
Abandonando os deveres só quando morreu, Elisabeth teve uma trajetória marcada por muita força, chegando a perder uma das filhas, Sofia, ainda na infância, sofrendo novamente um baque anos depois, com filho e amante mortos em um homicídio-suicídio em sua cabana de caça em Mayerling, em 1889, golpe do qual nunca se recuperou.
“A Imperatriz” está disponível no catálogo da Netflix.