
A Record gerou bastante revolta ao mudar a história de Diná, personagem bíblica, em “Gênesis”. A emissora optou por suavizar o envolvimento dela com Síquem no passado e acabou passando a impressão errada ao público.
8 anos antes da supernovela ir ao ar, a gigante da TV já tinha mostrado a versão real na minissérie “José do Egito”, com leves adaptações, onde é possível ter uma visão mais apurada dos fatos que foram registrados pela bíblia. Entenda!
Onde assistir a verdadeira história de Diná na Record

Em “Gênesis”, Diná se envolve com Síquem por influência de Lúcifer (Igor Rickli), algo totalmente desconexo da bíblia, já que, nos registros sagrados, a protagonista sai para ver as mulheres de sua nova região por livre e espontânea vontade.
O pior na visão do público é que a emissora acabou romantizando o que rolou entre os dois, mostrando Diná em uma festa do monarca, onde bebe um pouco e vai com ele para um local mais reservado nas cenas que já foram ao ar.

Síquem demonstra ser respeitoso, perguntando até se pode beijá-la, quando consegue levá-la para a cama, tudo com consentimento. Depois de perceber que rolou, Diná fica desesperada e o príncipe promete pedi-la em casamento para consertar.
Na vida real, Diná foi violentada, o que consta em passagem na bíblia. “Diná, filha de Lia e Jacó, saiu para ver as mulheres do país. Síquem, o filho do heveu Hemor, príncipe do país, tendo-a visto, tomou-a, dormiu com ela e a violentou”. (Gn. 34: 1.2)

Apesar de ter suavizado os acontecimentos na novela, a Record já se aproximou da versão real na minissérie “José do Egito”, lançada em 2013, que contava com Marcela Barrozo no papel de Diná, onde fez bem menos adaptações aos fatos reais.
Nos capítulos exibidos, Diná até demonstra interesse por Síquem, mas é violentada pelo príncipe completamente bêbado, caracterizando um estrupo. Ainda que não tenha sinais desse flerte na bíblia, a emissora não falhou em representar o que aconteceu.