Os últimos capítulos de “Gênesis” reservam a morte emocionante de Jacó (Petrônio Gontijo). O pastor vai se reunir aos seus antepassados depois de reencontrar José (Juliano Laham) e viver durante 17 anos no Egito. A passagem, registrada na bíblia, garante ainda um momento marcante, onde o protagonista entrega o destino de cada um dos filhos.
Jacó entrega destino de cada um dos filhos em “Gênesis”

Depois de ir ao Egito, onde vive nas melhores terras, junto com a família completa, Jacó pressente que seu fim está próximo e adoece. Em seus últimos suspiros, o pastor vai ter um momento comovente com todos os herdeiros, quando revela seus respectivos futuros.
O primeiro é o próprio José, preocupado com o pai, que herda dele as terras de Siquém, além de sua proteção divina, estendida também aos seus dois filhos, Manassés e Efraim, abençoados pelas mãos de Jacó antes de sua despedida, aos 147 anos.

Na presença de todos, Jacó começa falando sobre Rúben (Felipe Cunha), o primogênito. Chamando o filho de “minha força e o princípio de meu vigor”, o pastor revela que ele não será o que terá mais êxito, já que subiu no leito do pai, se contaminando.
Por todas as maldades que orquestraram, Simeão (Igor Cotrim) e Levi (Gustavo Rodrigues) ouvem poucas e boas, já que Jacó deixa claro que foram violentos e que “as suas espadas são instrumentos de violência”, deserdando-os de sua honra.

Diante de Judá (Thiago Rodrigues), Jacó afirma que todos os irmãos o louvarão e nenhum inimigo será capaz de derrubá-lo. “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”. (Gn. 49:10)
O pastor abençoa também Zebulom (Maurício Pitanga), afirmando que vai habitar no porto dos mares e “será como o porto dos navios”, além de Issacar (Patrick Sampaio): “Viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e abaixou seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo”. (Gn. 49:15)

Dã (Augusto Garcia) será destinado a julgar seu povo, como uma das tribos de Israel, se tornando um homem poderoso, capaz de derrubar qualquer um que cruze seu caminho. Quanto a Gade (Bruno Daltro), Jacó prevê que o filho vai ser acometido por uma tropa, mas conseguirá revidar.

Aser (Pedro Lamin) vai ouvir do pai que “o seu pão será gordo” e não lhe faltará nada, enquanto Naftali (Ricardo Vianna), considerado uma “gazela solta” por Jacó, vai espalhar palavras formosas. Sobre José, o pastor afirma que, por ter se mantido forte diante das adversidades que o acometeram, acaba muito abençoado.


Por fim, Jacó encerra as previsões falando sobre Benjamin (Marcus Bessa). “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã comerá a presa, e à tarde repartirá o despojo”. (Gn. 49:27). O pastor vai aproveitar para instrui-los sobre o local que gostaria ser enterrado, junto aos descendentes de Abraão (Zécarlos Machado).
