Isabel sofrerá para ter filhos em “Nos Tempos”: ela demorou para ser mãe na vida real

Enquanto em “Nos Tempos do Imperador” a princesa Isabel (Giulia Gayoso) ainda é uma recém-casada, a jovem verá suas preocupações aumentarem a cada dia que passa. Sonhando em se tornar mãe e construir sua família, a nobre enfrentará dificuldades.

Na vida real, a herdeira do trono também teve que encarar muitos desafios. Apesar de ter se tornado mãe de três filhos vivos, a princesa passou por anos de infertilidade, abortos e muitos partos de risco. Entenda!

Princesa Isabel sofreu para ter filhos

Sucessora de Dom Pedro II, logo depois do casamento com o príncipe Gastão, a princesa Isabel já começou a se preocupar em gerar herdeiros, mas nada foi tão simples quanto ela pensava.

Assim como a trama retratará, a jovem passou por muitas tentativas frustradas nos primeiros anos de seu casamento, começando até mesmo se preocupar com uma possível infertilidade.

Demorou mais de seis anos até que a nobre engravidasse, em 1872. No entanto, em poucos meses, ela acabou abortando de forma espontânea. Triste com a situação, decidiu procurar auxílio de um médica especialista na Europa, viajando ao lado de seu marido.

Apelando até mesmo para a sua religiosidade, implorou para que finalmente pudesse se tornar mãe, até engravidar novamente. Com planos de continuar na Europa, a princesa teve que voltar ao Brasil para atender o pedido do Imperador, que exigiu que o neto nascesse em solo brasileiro.

Ao chegar ao Rio de Janeiro em 1974, entrou em trabalho de parto, que durou cerca de 50 horas e terminou com a morte do bebê, ainda em seu útero.

Devastada, encontrou o consolo na religião. No ano seguinte, engravidou pela terceira vez e ficou ainda mais cuidadosa para que nada desse errado. Mandou chamar um médico e uma parteira francesa, o que causou polêmica entre os profissionais da saúde brasileiros.

Em um parto de 13 horas, no dia 15 de outubro, ela finalmente deu à luz seu primeiro filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara, em homenagem a seu pai. Por conta da dificuldade na hora do parto, a criança nasceu com o braço esquerdo desabilitado.

Durante o ano seguinte, enquanto seu pai viajava para a América do Norte, a princesa assumiu a regência do Brasil, ao mesmo tempo em que lidava com uma nova gravidez, que acabou em um aborto e a deixou muito fraca pela perda de sangue.

Em 1877, com o retorno de seu pai, a princesa estava afastada dos assuntos políticos e passava por uma nova gravidez complicada. Preferiu se afastar com o marido em Petrópolis, onde deu à luz o segundo filho, príncipe D. Luís.

Poucos meses após seu nascimento, partiram novamente para a Europa em busca de tratamento para o braço do primogênito. Permaneceram lá durante três anos e não obtiveram resultados. Ainda em terras estrangeiras, deu à luz o seu terceiro filho, D. Antônio, retornando para o Brasil logo em seguida.

“Nos Tempos do Imperador”