Na década de 1990, Julia Roberts ficou mundialmente conhecida por estrelar comédias românticas de sucesso — entre elas “Uma Linda Mulher” (1990), “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (1997) e “Um Lugar Chamado Nothing Hill” (1999).
O gênero está cada vez mais ausente dos cinemas e crescente nos serviços de streaming — e é estranho pensar que Roberts não protagoniza uma romcom (como também são chamadas as comédias românticas) há mais de 20 anos. Após 2010, por exemplo, a atriz fez apenas pequenas participações em alguns romances, como “Idas e Vindas do Amor” (2010) e “O Maior Amor do Mundo” (2016).
Em recente entrevista ao The New York Times, Julia explicou que “não estava evitando propositalmente” os filmes românticos e revelou o motivo do distanciamento. Confira abaixo!
Por que Julia Roberts nunca mais fez comédias românticas?
Em um papo com o NYT, Julia Roberts afirmou que seu afastamento das comédias românticas foi por conta da falta de roteiros e ideias adequadas.
“Às vezes as pessoas interpretam mal o tempo que eu não fiz comédias românticas, como se eu não quisesse fazê-las. Se eu tivesse lido algo que achasse que era no nível de escrita de ‘Um Lugar Chamado Nothing Hill’ ou ‘O Casamento do Meu Melhor Amigo’, eu faria. Mas eles não existiam até este filme que eu acabei de fazer, que Ol Parker escreveu e dirigiu”, disse a atriz, referindo-se ao longa “Ticket to Paradise”.
“Ticket to Paradise” estreia em outubro deste ano e marca o retorno de Julia às romcoms do cinema. O elenco da produção também conta com George Clooney, Billie Lourd, Kaitlyn Dever e Lucas Bravo.
“Se eu achasse que algo era bom o suficiente, eu teria feito. Mas também tive três filhos nos últimos 18 anos. Isso eleva ainda mais a equação matemática da escola das crianças, do horário de trabalho do meu marido e as férias de verão. Tenho muito orgulho de estar em casa com a minha família e de me considerar uma dona de casa”, continuou Roberts.
Nos últimos anos, a artista focou em trabalhos voltados para o drama — como as séries “Homecoming” (2018) e “Gaslit” (2022).