Um dos filmes mais esperados da última década, “Avatar 2” exigiu muitos efeitos especiais – mas também muita dedicação do seu elenco.
Nos mares de Pandora, a sequência, que chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de dezembro, apresentará o Povo do Oceano, que se comunicará por linguagens de sinais e viverá imerso – algo que obrigou os atores a passarem por um treino de mergulho livre. Entenda!
Kate Winslet bateu recorde embaixo d’água em “Avatar”
Para o segundo filme de “Avatar”, os atores tiveram que, literalmente, mergulhar de cabeça na história. Buscando dar uma veracidade maior às cenas, James Cameron exigiu que parte de seu elenco fizesse aulas de mergulho livre e apneia, para ficarem o maior tempo possível sem respirar embaixo d’água.
Tudo isso porque o segundo longa irá acompanhar uma nova área de Pandora, exibindo seus oceanos e sua vida marinha. Como haverá uma população que vive nas águas, o diretor quis proporcionar a sensação de que tudo aquilo era real.
“Você quer que pareça que as pessoas estão debaixo d’água, então elas precisam estar debaixo d’água. Não é um salto gigantesco – se você estivesse fazendo um ‘Western’, estaria aprendendo a andar a cavalo”, disse Cameron para o The New York Times, usando como referência uma série de velho oeste.
“Eu sabia que Sam era surfista, mas Sig, Zoe e os outros não eram pessoas particularmente voltadas para o mar. Então eu fui muito específico sobre o que seria necessário, e nós conseguimos os melhores especialistas em apneia do mundo para falar com eles sobre isso”, revelou.
Por conta da preparação rígida, o longa acabou sofrendo alguns atrasos, mas isso possibilitou que o elenco conseguisse excelentes resultados, dando ainda mais destaque para Kate Winslet, que estreará na saga, responsável por bater um grande recorde.
“Kate se agarrou ao mergulho livro como algo em que ela poderia construir seu personagem. O personagem dela é alguém que cresceu debaixo d’agua como um na’vi adaptado ao oceano”, explicou o diretor, após a atriz ficar sete minutos sem respirar.
“Eles são tão fisicamente diferentes dos Na’vi da floresta, que quase os classificaríamos como uma subespécie. Então ela tinha que ficar totalmente calma debaixo d’água e acabou que era algo natural”, garantiu.